
Os bombardeios dos EUA no oeste do Iraque contra grupos armados pró-Irã deixaram pelo menos “16 mortos, incluindo civis”, afirmou neste sábado (3), o porta-voz do governo iraquiano, Bassem al Awadi.
Com esses ataques, “a segurança do Iraque e da região está no limite”, disse ele, em um comunicado, no qual negou as “falsas alegações” sobre uma “coordenação prévia” com Washington para os bombardeios.
Segundo o porta-voz militar general Yehia Rasul, do primeiro-ministro iraquiano, os bombardeios constituem “uma violação de soberania”. Ele alertou para consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade” nacional e regional.
Estes ataques são uma “uma ameaça que arrastará o Iraque e a região” para uma situação indesejável, “com consequências desastrosas para a segurança e estabilidade”, afirmou o general.
Ataques
O Exército dos Estados Unidos realizou ataques aéreos contra forças de elite iranianas e grupos pró-Irã no Iraque e na Síria em retaliação à morte de três soldados em uma base na Jordânia.
“Os ataques aéreos utilizaram mais de 125 peças de munição de precisão”, afirmou o Comando Central dos Estados Unidos para o Oriente Médio (Centcom) nas redes sociais.
O Centcom especificou que os alvos incluíam centros de comando e inteligência, bem como instalações de armazenamento de foguetes, mísseis e drones pertencentes a milícias e forças iranianas “que facilitaram ataques contra as forças dos Estados Unidos e da coalizão”.
O presidente Joe Biden havia prometido responder ao ataque com drones mortal ocorrido no domingo perto da fronteira com a Síria e atribuído por Washington a grupos apoiados pelo Irã.
O Pentágono esclareceu que os ataques desta sexta-feira mobilizaram diversas aeronaves de combate, incluindo bombardeiros de longo alcance, e tiveram como alvo mais de 85 objetivos.
Um porta-voz da Casa Branca qualificou de “sucesso” os ataques, que visaram um total de 85 alvos em sete locais, três no Iraque e quatro na Síria, e tiveram duração de “aproximadamente 30 minutos.
*Fonte: Correio do Povo