O governo do prefeito de Caxias, Adiló Didomenico/PSDB, retirou da pauta de votação da Câmara de Vereadores na tarde desta quinta-feira (26) o projeto de lei complementar (PLC) propondo mudanças na estrutura administrativa. A votação da matéria seria apreciada em sessão extraordinária, mas após articulação a base aliada comunicou a administração que não teria votos suficientes para aprovar o projeto, assim foi encaminhado um ofício retirando a matéria que previa a reestruturação de Cargos de Confiança.
Lembrando que na semana passada, a base do governo não conseguiu maioria, e o projeto que criava quatro cargos de secretários-adjuntos para as pastas da Educação, Saúde, Obras e Serviços Públicos e Meio Ambiente, foi rejeitado, e apresentado essa semana, na quarta-feira (25) com nova redação, e com nomenclaturas diferentes para os cargos. Para garantir a aprovação do projeto de lei complementar o governo precisa de no mínimo 12 votos favoráveis, dos 23 parlamentares.
Criação de quatro cargos de diretor-superintendente
O novo projeto criava quatro cargos de diretor-superintendente e um de controlador-geral do Município, ambos CC10, com salários de R$ 13.939,64 mensais cada um. Também estavam na matéria a criação dos cargos de coordenador de Comunicação (CC9) com salário de R$ 10.341,64 e de coordenador Distrital (CC8) com salário de R$ 8.953,74.
Para criar os novos cargos o projeto estava prevendo a extinção de 16 cargos. Sendo que, nove de auxiliar de gabinete (CC2), quatro de diretor-geral (CC8), um de controlador-geral do Município (CC8); um de coordenador de governo (CC8) e um de coordenador (CC6).