Brasil

Governador se reuniu com ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília

Fotos: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Fotos: Gustavo Mansur/Palácio Piratini


Com o objetivo de discutir questões ligadas aos setores de energia e de gás, o governador Eduardo Leite e uma comitiva de secretários estaduais se reuniram, na tarde desta terça-feira (6), na sede do Ministério da Economia, em Brasília. Além dessas pautas, foi atualizada a situação das negociações para adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

“Falamos sobre algumas iniciativas na área energética, que são bastante importantes e que fazem parte da política do Ministério da Economia. Sobre o Regime de Recuperação Fiscal, estamos em uma fase de ajustes e de conversas com a Secretaria do Tesouro Nacional”, explicou o governador.

Após a aprovação dos projetos de lei que autorizam a venda de estatais, os técnicos do governo intensificaram o contato com o Tesouro para agilizar a adesão ao RRF. Nas últimas semanas, o Estado e a União têm conversado sobre ajustes nas documentações e a expectativa do governador é de que a adesão ocorra ainda neste semestre.

Também acompanharam a reunião os secretários Artur Lemos (Meio Ambiente e Infraestrutura), Marco Aurélio Cardoso (Fazenda), Ana Amélia Lemos (Relações Federativas e Internacionais), Bruno Vanuzzi (Parcerias), e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

Em reunião na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em Brasília, o governador Eduardo Leite e um grupo de secretários apresentaram ao novo presidente do banco, Gustavo Montezano, os principais projetos do Estado para firmar acordos com a iniviativa privada. Além de medidas que já estão sendo desenvolvidas com o BNDES, como as modelagens das privatizações da CEEE, CRM e Sulgás, Leite reforçou a intenção de ampliar as parcerias.

“Estamos com uma agenda bastante determinada de privatizações. O Estado do Rio Grande do Sul é o que mais avança nessa pauta entre todos os outros entes federativos. Pretendemos estender a parceria com o BNDES para projetos de concessões de rodovias, hidrovias, aeroportos e presídios”, detalhou.

Montezano, que estará no RS ainda no mês de agosto, afirmou estar entusiasmado com a carteira de projetos do Estado e demonstrou interesse em ampliar a atuação do BNDES nas modalegens de concessões.

“Queremos que o RS seja um case emblemático da mudança de perfil do BNDES, de ser um banco que empresta (dinheiro) para transformar-se em um banco que vai para a rua e se espalha pelo Brasil. Não faltam bons ativos no país. Faltam, sim, bons projetos. O portfólio do Rio Grande do Sul é impressionante e estamos muito felizes em atendê-los”, ressaltou.