A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), responsável pela barragem Santa Mônica, em Garibaldi, contratará um estudo emergencial para adequar seu plano de contingência, buscando evitar novos casos de transbordo. A decisão veio após uma reunião no Centro Administrativo, na manhã desta terça-feira (18), onde o Executivo Municipal recebeu representantes da companhia, Defesa Civil e moradores atingidos por alagamentos.
Segundo o superintendente regional da Corsan, Lutero Cassol, a barragem já conta com um plano de contingência, que necessita ser reavaliado por conta das condições climáticas atuais, em que a precipitação de chuva é volumosa em um curto período de tempo. Cassol entende a função da represa de abastecimento hídrico da cidade, mas reconhece que, no atual momento, a mitigação de emergências com novas ações preventivas é mais importante.
Medidas da Prefeitura
Neste domingo (16), o transbordo da barragem Santa Mônica provocou o alagamento em um trecho da Rua João Missiagia e da Vicente Faraon. Por conta disso, a Prefeitura, na manhã de segunda-feira (17), notificou extrajudicialmente a Corsan para tomar as necessárias, e urgentes, medidas de prevenção ante o ocorrido. A Administração Muncicipal já havia solicitado o escoamento da água com antecedência, em virtude das informações meteorológicas da Defesa Civil.
Na tarde de segunda, o Executivo realizou uma reunião com os moradores das ruas afetadas pela água, para esclarecer o caso e explicar os próximos passos a serem tomados. A população participou e analisou a situação com a Administração, a fim de se posicionar junto com a Prefeitura sobre o que poderia ser realizado para evitar mais casos como o de domingo.
Na manhã desta terça, a Corsan respondeu a notificação com uma reunião entre o chefe do Executivo, o secretário de Obras, Alex Carniel, o procurador do Município, Emiliano Romagna, assessora jurídica da Secretaria de Obras, Tatiana Brambila, o coordenador da Defesa Civil de Garibaldi, Léo Gusso, representantes da agência reguladora (AGESAN), o gerente institucional da Aegea, Cesar Faccioli, representantes da companhia e da comunidade atingida. A partir disso, foi definido o planejamento para a aquisição de um estudo emergencial.