Comportamento

Frente vai fazer mobilização para tentar recursos para extensão da BR-448

Frente vai fazer mobilização para tentar recursos para extensão da BR-448


O deputado estadual Lucas Redecker (PSDB), presidente da frente parlamentar que trata do projeto de extensão da BR-448, a Rodovia do Parque, de Sapucaia do Sul até Portão, afirmou nesta quinta-feira, dia 8, que até o final de fevereiro haverá uma mobilização em Brasília para tentar assegurar recursos para tirar a obra do papel.

O deputado afirmou em plenário que a falta de infraestrutura tem um alto custo para o país, que reflete nos estados e municípios, e repercute na logística para o transporte da produção nacional. “Não só a BR-448, mas outras rodovias estaduais, que aguardam acesso asfáltico, e federais, como a duplicação da BR-116 até Pelotas, na Região Sul do Estado”, apontou.

Extensão da Rodovia do Parque não tem previsão orçamentária para este ano (Foto: arquivo)

Redecker lembrou que a rodovia completa cinco anos no final de 2018, período em que cumpriu o papel de desafogar o fluxo de trânsito da Região Metropolitana ao Vale do Sinos e outras regiões. São 40 mil veículos que trafegam diariamente pelo trecho rodoviário. Mesmo assim, ele ponderou que os congestionamentos anteriores à 448 se deslocaram agora para a ponte do Rio do Sinos, em São Leopoldo, nas duas direções do fluxo de trânsito, o que justifica a extensão da rodovia até Portão.

A frente parlamentar está organizando para a segunda quinzena de fevereiro audiência com o ministro dos Transportes, em Brasília, para tratar da BR-448 e tentar recursos para viabilizar a obra. Ele mostrou jornal que publicou na capa a situação precária da rodovia. Para driblar a ausência de recursos, Redecker disse que a frente parlamentar solicitou aos deputados federais que façam emendas de bancada para viabilizar recursos aos estudos de viabilidade ambiental e técnica, mas a iniciativa foi frustrada.

O estudo de impacto ambiental exige R$ 20 milhões. O restante da obra de extensão, com previsão de três anos, necessitaria de garantia orçamentária de R$ 1 bilhão.