A ‘liberdade garantida’ de abortar foi inscrita, nesta segunda-feira (4), na Constituição francesa, após uma votação que transformou a França no primeiro país a blindar a prática e que busca enviar uma mensagem ao mundo após vários reveses.
Por 780 votos a favor, acima dos 512 necessários, os legisladores aprovaram esta reforma constitucional durante um congresso extraordinário das duas câmaras no Palácio de Versalhes, a oeste de Paris.
Após a promulgação pelo presidente Emmanuel Macron, o que deve acontecer na sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o 34.º artigo da Constituição francesa passará a prever a “liberdade garantida da mulher de recorrer ao direito à interrupção voluntária da gravidez”.