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Força Aérea utiliza tecnologia da Fórmula 1 para resgate de bebês no Rio Grande do Sul

A incubadora Babypod, desenvolvida com os mesmos materiais de um carro de corrida e projetada no formato de um cockpit, garante que bebês de 2 a 8 quilos sejam transportados em um ambiente aquecido e protegido

Foto: FAB / Divulgação
Foto: FAB / Divulgação

A Força Aérea Brasileira (FAB) começou a empregar um inovador equipamento de tecnologia derivada da Fórmula 1 para o resgate de recém-nascidos no Rio Grande do Sul. A incubadora Babypod, desenvolvida com os mesmos materiais de um carro de corrida e projetada no formato de um cockpit, garante que bebês de 2 a 8 quilos sejam transportados em um ambiente aquecido e protegido, conforme informações divulgadas pela FAB.

No domingo, 2 de junho, uma operação de Evacuação Aeromédica foi realizada para transportar um recém-nascido de Rio Grande, no Sul do Estado, até Porto Alegre. O bebê apresentava uma condição grave que aumentava a pressão no sistema nervoso central, necessitando urgentemente de uma neurocirurgia especializada. “A incubadora Babypod permitiu que o transporte fosse feito de forma segura e eficiente, protegendo o bebê durante todo o trajeto”, explicou o capitão médico Vinícius Ayres, coordenador da equipe médica da FAB.

Na segunda-feira, 3 de junho, outra operação foi conduzida pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação e pelo Esquadrão Puma em Candelária. Desta vez, uma criança de apenas 5 dias de vida, que precisava de um tratamento sanguíneo especializado, foi resgatada e transportada para atendimento em São Leopoldo. Ambas as operações foram realizadas com sucesso, demonstrando a eficácia e a importância do novo equipamento.

A introdução da Babypod na Operação Taquari 2 foi possível graças à parceria com a Equipe Aeromédica da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Este modelo de incubadora é um avanço significativo para a medicina aeromédica, oferecendo maior segurança e conforto para os bebês durante os resgates.

Além dessas operações específicas, as Forças Armadas têm desempenhado um papel crucial no resgate de pessoas afetadas pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Até o momento, mais de 71 mil pessoas foram resgatadas por via aérea, fluvial e terrestre, destacando o compromisso e a eficiência das forças de segurança e salvamento em momentos de crise.

 

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