O caxiense Ricardo Lora, 39 anos, está entre as cinco vítimas de uma chacina que chocou a cidade de Florianópolis no final da última semana. Ele foi sepultado sábado, dia 7, em Caxias do Sul. O crime que culminou com a morte de Lora, ocorreu em um apart-hotel em Canasvieiras, onde trabalhava como gerente. O proprietário do local e três filhos também foram assassinados no ataque criminoso.
De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 16h de quinta-feira, dia 5, três bandidos armados invadiram o local e renderam seis pessoas. Até por volta da meia-noite, todos foram feitos reféns. Uma empregada conseguiu escapar e acionar a polícia no início da madrugada de sexta. Quando as autoridades chegaram no hotel, encontraram os cinco corpos em cômodos distintos. Todas as vítimas, de acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram mortas por asfixia.
Rodrigo Lora, irmão do caxiense que trabalhava há nove meses no hotel, diz que o recebimento da notícia foi um choque e que a família espera que a Justiça seja feita.
“Ouvimos a notícia através dos veículos de comunicação e, depois, uma conhecida dos proprietários do hotel entrou em contato conosco. Estamos muito tristes, absorvendo aos poucos. Esperamos que a polícia resolva o caso e que a Justiça seja feita”, diz.
Do local, foram roubadas apenas as câmeras de monitoramento. Um galão com gasolina foi encontrado no apart-hotel, além de inscrições de uma facção criminosa atuante na capital catarinense e em todo o país. O corpo de Ricardo Lora foi localizado no subsolo. Além do caxiense, foram mortos o dono do estabelecimento, Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, os filhos Leandro Gaspar Lemos, 44, Paulo Gaspar Lemos Júnior, 51, e Kátia Gaspar Lemos, 50.
A Polícia Civil adota diversas linhas de investigação sobre o crime e mantém maiores detalhes sobre o caso em sigilo. Apenas a funcionária que conseguiu fugir é testemunha do fato. Ela está sob proteção da Justiça.