O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou de maneira definitiva nesta quinta-feira, 22, a liberação de US$ 6 bilhões (R$ 31,1 bilhões) para a Argentina, como parte do Acordo de Serviço Ampliado do Fundo. O montante passará a estar “imediatamente” à disposição do país sul-americano no início deste mês, depois que tenha sido alcançado acordo no nível do pessoal técnico sobre a terceira revisão do pacto entre Argentina e o FMI. Até esta quinta, o país recebeu US$ 23,5 bilhões (R$ 121,8 bilhões) dos US$ 44 bilhões (R$ 228,2 bilhões) contemplados no acordo de refinanciamento de dívida com o órgão. O Diretório considerou que “todos os critérios de rendimento quantitativos até setembro de 2022 foram satisfatórios”, conforme aponta comunicado divulgado pelo FMI.
A primeira subdiretora geral do órgão, Gita Gopinath, garantiu na nota oficial que “as decisivas ações das autoridades começam a dar seus frutos” na Argentina, na medida em que é registrada queda na inflação e “melhoras na balança comercial”. No mês passado, o ministro argentino da Economia, Sergio Massa, garantiu que o país cumprirá com as metas acordadas para este ano com o FMI, no pacto de refinanciamento de dívida selado em março. Segundo o acordo com o Fundo, a Argentina deverá reduzir neste ano o déficit fiscal primário para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), entre outras medidas. Além disso, deverá chegar US$ 5 bilhões às reservas (R$ 25,9 bilhões) as reservas do Banco Central, em um cenário de escassez de divisas.
Com informações da Jovem Pan