Bento Gonçalves

Fimma Brasil abre com perspectiva de movimentar o setor

Fimma Brasil abre com perspectiva de movimentar o setor


Encarada como uma grande oportunidade para a realização de negócios e também para que a indústria moveleira tome conhecimento das mais recentes tecnologias aplicáveis à produção de móveis, teve início na tarde desta terça-feira, 26, a Fimma Brasil 2019.

São 380 expositores e a expectativa de realização de negócios a partir do evento, na casa de U$ 290 milhões. O turismo de negócios deverá fortalecer a economia de Bento Gonçalves imediatamente em cerca de R$ 15 milhões.

O ato solene de inauguração foi realizado às 14 horas no salão do CIC – contíguo ao parque de Eventos – e teve a presença do vice-governador, Ranolfo Viera Júnior.

Henrique Tecchio, presidente da feira, destacou o fato do Brasil estar saindo de um período extremamente duro em que crises política e econômica fizeram o mercado se retrais: “tivemos juros altos, retração do mercado e o consequente e terrível desemprego como consequência”. Ele destacou que o ano de 2018 trouxe sinais de retomada que espera possam se concretizar em 2019. Citou ainda as novidades que os 25 mil visitantes que são aguardados para a feira encontrarão, entre elas dois novos segmentos de expositores, o florestal e o de pedras, incluindo os mármores, assim como o Arqday, momento destinado a encontros e troca de experiências com arquitetos. Sem esquecer de antigos projetos que tem sucesso garantido, como é o caso do Fimma Marceneiro.

Como novidade o anúncio da alteração de data do próximo evento em 2021, quando pela primeira vez a Fimma não será realizada no mês de março.  “Há algum tempo estamos atentos às demandas de expositores, de empresários e profissionais que visitam a Fimma Brasil e depois de uma análise criteriosa decidimos mudar a data. Em 2021 ela será realizada de 24 a 27 de agosto”, comunicou Tecchio.

O presidente da Associação das Indústrias de Móveis – Movergs, Rogério Francio também lembrou que o setor está tentando emergir de um momento de grande dificuldade, quando o parque fabril gaúcho, composto por 2.640 indústrias, teve 35% de ociosidade. “Ainda assim o ano de 2017, graças ao câmbio favorável, teve crescimento nas exportações. O Brasil registrou volume de U$ 652 milhões, um crescimento de 12,5% sobre o ano anterior e o maior em dez anos.” Deste total, um terço foi de exportações das indústrias gaúchas.

Ainda assim os desafios não são poucos: concorrência crescente, o custo de logística do móvel gaúcho é 20% maior que o do centro do país e matérias primas mais caras ainda por conta do dólar valorizado.

Quem também prestigiou a abertura da feira foi o prefeito eme exercício de Bento, Aido Bertuol – Guilherme Pasin está em férias – e o diretor de promoção comercial da Apex Brasil, Manoel Filgueira.