Custo de Vida

Fecomércio-RS pede flexibilidade na exigência da certidão negativa de débitos para financiamentos

Entidade alega que empresas atingidas pelas enchentes no RS têm dificuldade em comprovar a inexistência de dívidas com o poder público na hora de contratar empréstimos

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) protocolou um ofício junto ao Comitê Gestor do Simples Nacional, pedindo auxílio a empresas afetadas pelas enchentes que assolaram o Estado, em maio. O documento chama a atenção sobre o empecilho causado pela exigência de Certidão Negativa de Débito (CND) para contrato de linhas de crédito subsidiadas junto a instituições financeiras.

“Muitos dos empreendimentos tiveram dificuldade em honrar com pagamentos após as enchentes, então tornaram-se inadimplentes e não conseguem emitir uma CND. Portanto, é necessário adequar esta exigência, visto que os recursos buscados são, justamente, um auxílio para que essas empresas se reergam após as cheias”, resume o presidente da Federação, Luiz Carlos Bohn.

No documento endereçado ao coordenador do Comitê Gestor do Simples Nacional, Olielson Lobato Júnior, a Fecomércio pede apoio na interlocução com os diferentes órgãos envolvidos para que as organizações gaúchas consigam acessar o crédito.

“Sugerimos que as empresas inadimplentes após maio possam obter a CND mediante adesão a um programa de parcelamento, o qual pedimos, também, auxílio para que possa ser implementado”, traz Bohn.