Mundo

FBI investiga atentado contra Trump como tentativa de assassinato

Autor dos disparos, jovem de 20 anos era filiado ao Partido Republicano, o mesmo do ex-presidente, e foi morto pelo Serviço Secreto

Trump
Foto: Anna Moneymaker / Getty Images / AFP

O FBI e a polícia tratam como tentativa de assassinato a investigação dos disparos contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com as forças de segurança, mais pessoas podem estar envolvidas no ataque que ocorreu durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, neste sábado (13).

Na ocasião, Trump estava discursando quando tiros foram disparados. Um dos projéteis acertou a orelha direita do candidato à presidência. Em seguida, ele se abaixou e foi envolto por seguranças.

O autor dos disparos foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, registrado como eleitor do Partido Republicano (o mesmo de Trump), que acabou sendo morto pouco tempo depois pelo Serviço Secreto. Uma outra vítima, a qual estava acompanhando o discurso de Trump nas arquibancadas, foi morta pelo atirador.

Conforme informações da CNN norte-americana, duas fontes policiais disseram que o atirador estava no telhado de um prédio quando efetuou os disparos.

“As investigações podem levar dias, semanas e até meses”, ressaltou o tenente-coronel do departamento de polícia local, George Bivens.

Como está Trump

Após o ataque, Donald Trump se manifestou nas redes sociais, relatando que sentiu a bala rasgando sua pele. O filho do Republicano, Donald Trump Jr., afirmou que seu pai estava com ótimo humor durante uma ligação entre os dois ainda no dia de ontem.

O seguimento da agenda de Trump nos próximos dias está indefinido. Não se sabe se ele estará em condições de participar das atividades antes programadas.

Repercussão internacional

Líderes mundiais se manifestaram sobre o ocorrido com Trump. No Brasil o presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro prestaram apoio ao ex-líder americano. Outra figura que repudiou o ato foi o atual presidente dos Estados Unidos e adversário de Trump nas eleições, Joe Biden, do Partido Democrata.

Benjamin Netanyahu, premiê de Israel, Javier Milei, presidente da Argentina, e Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, foram alguns dos líderes que também mandaram mensagens de apoio ao ex-presidente.