Representantes da Prefeitura e do Sebrae RS visitaram agricultores no interior de Vila Cristina, em Caxias do Sul, na quarta-feira (29), com o intuito de propor ações e realizar o encaminhamento que auxiliará esses produtores na reconstrução dos espaços atingidos pela enchente ocorrida no início desse mês. Estiveram presentes o titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Inovação (SDEI), Jorge Catusso, os diretores da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA), Rudimar Menegotto e João Uez, o engenheiro agrônomo responsável pela região, Dalcionei Pazzin, além de Adriana Martins e Rodrigo Leonardo, do Sebrae RS.
Rudimar Menegotto e João Uez ouviram as demandas dos agricultores e explicar sobre as ações propostas pela SMAPA para a reconstrução dos locais atingidos. Menegotto também comunicou os requisitos para que os agricultores recebam os auxílios estadual e federal que serão disponibilizados para o mesmo fim.
O secretário Jorge Catusso explanou sobre a parceria com o Sebrae e sobre a possibilidade de subsídio que eles estão oferecendo ao pequeno empreendedor. “Procuramos a Secretaria da Agricultura para que pudessem nos ajudar a identificar e auxiliar vocês, agricultores, que tiveram prejuízos com a enchente”, afirmou Catusso.
Conforme a analista do Sebrae RS, Adriana Martins, desde que toda essa situação climática começou no Estado, o Sebrae deu início a um plano emergencial para auxiliar o pequeno empreendedor: o ‘Sebraetec Supera’, que é um programa de consultoria para subsídio de infraestrutura. “O Sebraetec Supera é uma possibilidade de ajudar a quem teve perdas de estrutura nas propriedades, com um subsídio de até R$10 mil reais. Um consultor vai fazer uma visita e ver o que o local está precisando, além de realizar orçamentos e os devidos encaminhamentos”, disse Adriana. O valor que o Sebrae destinará aos produtores não precisará ser devolvido.
Batista Reis, um dos agricultores que participou da conversa, lamentou a perda de metade dos parreirais e já se cadastrou para solicitar a consultoria do Sebrae. “A estrutura que segurava o parreiral foi embora. Não dá nem para arrumar, porque a barreira levantou mais de dois metros de terra. Preciso refazer toda estrutura”, explicou.
Nos próximos dias, demais áreas serão visitadas pela Prefeitura para que ações de recuperação sejam propostas.