Comportamento

Fábrica inicia produção de casas para atingidos por enchentes

500 unidades das moradias provisórias, que são transportáveis, vão proporcionar um recomeço digno para população afetada pelas inundações

Casas provisórias serão entregues para atingidos por enchentes (Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom)
Casas provisórias serão entregues para atingidos por enchentes (Foto: Jürgen Mayrhofer/Secom)

Uma casa que já sai pronta da fábrica, com alto padrão de qualidade e cujo processo de construção utiliza tecnologias avançadas. É assim que estão sendo produzidas as 500 unidades provisórias que serão destinadas pelo governo do Estado a famílias que perderam seus lares nas enchentes de maio. As moradias são transportáveis e vão proporcionar um recomeço digno às pessoas que foram atingidas.

Num modelo de fabricação em série, os funcionários da fábrica realizam tarefas específicas, distribuídos em diferentes estações de trabalho. Assim, passo a passo, mas em ritmo acelerado, as peças tomam forma, até serem concluídas. Ao final, elas podem ser colocados em um caminhão e transportadas para o local onde serão instaladas.

A empresa que desenvolveu o protótipo, reproduzirá o mesmo modelo nas 500 unidades. Produzidas com estrutura modular, as casas medem 27 metros quadrados e contam com um dormitório, banheiro e sala com cozinha conjugada. As paredes espessas são feitas com estrutura metálica e elementos que garantem resistência e conforto.

Depois do transporte, para instalar a casa no terreno, será preciso apenas colocar algumas sapatas (um tipo de fundação) e fazer as conexões da rede de água, esgoto e energia elétrica. As unidades serão entregues com mobiliário feito sob medida e eletrodomésticos. Elas terão chuveiro, luminárias, cama de casal, beliche, sofá-cama, mesa com cadeiras, fogão e geladeira.

A medida integra o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, como política permanente para atuação em casos de emergências, calamidades e desastres. Também faz parte do Plano Rio Grande, o programa do Estado de reconstrução, adaptação e resiliência climática.

O governo do Estado está investindo cerca de R$ 66,7 milhões no projeto. Além disso, estão sendo aportados R$ 56,4 milhões na construção de casas definitivas.