A exportação de vinhos e espumantes brasileiros registrou crescimento no primeiro semestre deste ano. No total, foram exportados 1,14 milhão de litros, um aumento de 36,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, contabilizando US$ 2,74 milhões, um valor 24% maior que o verificado em 2016.
O volume de vinho exportado este ano superou pela primeira vez a quantidade de um milhão de litros, um crescimento de 37,8% contra os pouco mais de 765 mil litros comercializados no primeiro semestre do ano anterior.
Em termos de valor agregado, a venda de espumantes potencializou os lucros das empresas brasileiras no exterior. Com um volume 27,2% maior que o registrado em 2016, as vinícolas brasileiras faturaram 84% a mais. Esse resultado se deve à venda de rótulos de categoria superior para alguns destinos como Estados Unidos, China e Japão.
Para o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, os números, ainda que representem um percentual pequeno da produção, devem ser comemorados porque apresentam a maturidade do setor e a qualidade do produto nacional.
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“Estamos exportando para países bastante concorridos no mercado internacional, que recebem vinhos do mundo todo e estamos, aos poucos, ampliando nosso espaço”, avalia Scottá.
Entre os principais compradores se destacam o Paraguai, os Estados Unidos, o Japão, a China e o Reino Unido.
Para Scottá, o bom desempenho obtido nos últimos anos tem despertado o interesse de empresas pela exportação. Com isso, a expectativa do setor prevê tresulyttados ainda mais positivos a partir do ingresso de 10 novas vinícolas no projeto Wines of Brasil entre abril e agosto desse ano. Com as novas empresas, 40 vinícolas já fazem parte do projeto.
Realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Wines of Brasil atua na promoção dos vinhos brasileiros no mercado internacional, e as empresas associadas ao projeto respondem por 90% das exportações da bebida.
