Polícia

Ex-líder de torcida organizada do Inter e criança são executados em Sapucaia

Gilberto Bitencourt Viegas, conhecido como “Giba”, de 31 anos, estava no veículo com a família.
Gilberto Bitencourt Viegas, conhecido como “Giba”, de 31 anos, estava no veículo com a família.


Gilberto Bitencourt Viegas, conhecido como “Giba”, de 31 anos, estava no veículo com a família. Foto: BM

Gilberto Bittencourt Viegas, o Giba do Trem, ex-líder da Guarda Popular, foi morto na tarde desta quinta-feira, dia 07, em Sapucaia do Sul. De acordo com a Brigada Militar, o carro onde estava o corpo de Giba foi atacado por cerca de 50 tiros.
No veículo, ainda estavam uma criança, que também morreu e que, segundo a Brigada Militar, tinha entre cinco e sete anos, e uma mulher, que foi encaminhada ao hospital e corre risco de vida.

— O que nós temos aqui é que foi uma execução e estamos tentando apurar o motivo. Não temos ainda. Eles estavam acompanhando o veículo da vítima e fizeram a abordagem, com arma de grosso calibre. Foram muitos tiros — afirmou William da Silva, chefe da investigação.

Giba, de 31 anos, chegou a ser o principal líder da torcida, que é a maior organizada do Inter. Em 2015, foi preso após se envolver em uma confusão antes do embarque dos ônibus de torcedores rumo a Curitiba, onde o clube enfrentaria o Coritiba pelo Brasileirão.

À época, Giba usava tornozeleira eletrônica e não poderia viajar, mas rompeu o aparelho para ir à capital paranaense. Segundo relatos de testemunhas, Giba participou, antes do embarque para Curitiba, das agressões a Marcelo Silveira Machado, que precisou ser encaminhado ao HPS por conta dos ferimentos sofridos na briga.

Depois, Giba publicou em seu perfil no Facebook um texto em que se despedia da torcida. Foi denunciado por tentativa de homicídio e ficou preso de outubro de 2015 a agosto do ano passado.

O torcedor ainda teve outros problemas com a Justiça. Em 2013 deixou de ter o direito de frequentar jogos do Inter após se envolver em uma briga no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Na Copa do Mundo, ele também foi proibido de frequentar os cinco jogos do evento em Porto Alegre e as partidas da Argentina em outras sedes. Durante a Copa, ele chegou a ser baleado por um policial militar em Porto Alegre após uma perseguição. No final de 2014,