Justiça

Ex-advogado de mulher que acusa Neymar diz que vítima mentiu em ocorrência

(Foto: divulgação)
(Foto: divulgação)

Os advogados de defesa da mulher que acusa o jogador Neymar de estupro, rescindiram o contrato com a cliente. Segundo o escritório Fernandes e Abreu Advogados, a mulher teria relatado fatos diferentes para eles e para a polícia, alegando no Boletim de Ocorrência que teria sido estuprada, enquanto para sua defesa contou que o sexo havia sido consensual, mas que o jogador teria se tornado violento durante o ato e a agredido fisicamente.

Em conversa no Whatsapp com o advogado José Edgar da Cunha Bueno Filho, a vítima teria sim afirmado ter sido vítima de estupro, mas segundo o advogado, as provas exibidas pela vítima e as conversas formais com o escritório não incluíam o crime de estupro, somente o de agressão.

Neymar foi intimado a depôr por divulgar conversas íntimas com a suposta vítima, pois a exposição desse tipo de material, sem a autorização da vítima, é proibida. Nessas conversas, do dia seguinte ao suposto estupro, a vítima pede para vê-lo novamente, e ainda pede um presente para o seu filho, sem demonstrar que algo de errado teria acontecido na noite anterior.

O advogado de Neymar, Gustavo Xisto, afirmou que no dia 29 de maio foi realizada uma reunião na residência do jogador, em São Paulo, e que nessa reunião, onde estavam dois de seus advogados, uma testemunha e o advogado de defesa da mulher, lhes foi solicitada uma compensação financeira para que a vítima não relatasse as alegadas agressões às Autoridades Policiais. Atitude popularmente chamada de ‘cala boca’.

No dia em questão não foi apresentado nenhum vídeo ou laudo médico, apenas fotos.

Os laudos médicos, realizados uma semana após a suposta agressão e estupro, apresentaram arranhões, hematomas, transtorno ansioso e depressivo e traumatismos superficiais não especificados.