Caxias do Sul

Estudantes do Senac Caxias do Sul visitam comunidade indígena Kaingang em Farroupilha

Visita foi parte de uma iniciativa pedagógica que integrou as disciplinas de Geografia e Filosofia, ministradas na semana de comemoração ao dia do Índio

Estudantes do Senac Caxias do Sul visitam comunidade indígena Kaingang em Farroupilha. (Foto: Divulgação)
Estudantes do Senac Caxias do Sul visitam comunidade indígena Kaingang em Farroupilha. (Foto: Divulgação)

Na semana de comemoração ao dia do Índio, celebrado em 19 de abril, os estudantes do primeiro ano do Ensino Médio do Senac Caxias do Sul tiveram uma experiência enriquecedora ao visitar a comunidade indígena Kaingang, localizada no bairro Santa Rita, em Farroupilha.

A visita foi parte de uma iniciativa pedagógica que integrou as disciplinas de Geografia e Filosofia, ministradas naquela semana pelo professor Wallace Jordan, articulador da visita. Os alunos puderam vivenciar na prática o que aprenderam na teoria, conhecendo de perto a cultura, os costumes, a educação e as preocupações da comunidade.

O coordenador da comunidade, Amilton Mello, conduziu os estudantes em uma conversa sobre a realidade da comunidade, que, apesar de cercada pela natureza da floresta, enfrenta desafios decorrentes do avanço urbano ao longo dos anos.

Para o professor Wallace Jordan, a visita foi fundamental para sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação dos costumes e da forma de vida da comunidade indígena, destacando a interdependência entre a natureza e a sobrevivência dessas comunidades.

Os alunos também puderam conhecer a Escola de Educação Indígena Nivo, que atua na alfabetização, educação básica, e no ensino da cultura e dos saberes tradicionais para as crianças da comunidade. Além da escola, a comunidade dispõe de uma igreja e um posto de saúde, que recebe visitas mensais de uma equipe para monitoramento e assistência à saúde das famílias e crianças locais.

A relação entre os alunos e as crianças Kaingang foi muito positiva, com momentos de brincadeiras, troca de desenhos e até mesmo brincadeiras tradicionais como ‘pula corda’. Essa experiência rica contribui significativamente para a formação dos alunos, estimulando o contato com diferentes culturas e o desenvolvimento de sentimentos de alteridade e empatia, aspectos trabalhados em sala de aula“, comenta o professor Jordan.