Bancos de areia, pedras e lixo seguem cada vez mais expostos, na orla porto-alegrense, em mais um dia de calor intenso que agrava o quadro de estiagem. Embora uma virada do tempo seja esperada para esta terça, a falta de chuvas assusta os frequentadores dessas áreas e deixa em alerta as autoridades que fazem o monitoramento dos afluentes do Guaíba.
A régua do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, anotou 33 centímetros, nessa manhã. No trapiche da Praia da Pedreira, no interior do Parque Estadual de Itapuã, em Viamão, o nível era de dez centímetros, e no terminal da CatSul, em Guaíba, de 28. Os rios Gravataí, Caí e Sinos, além do baixo Jacuí também seguem preocupando.
Conforme o Informativo Especial de Estiagem, divulgado nessa segunda-feira pela Sala de Situação do RS, vinculada ao governo estadual, o Guaíba havia entrado ao nível seguro no último dia 6, aferindo 66 centímetros, mas em sete dias perdeu metade da altura, marcando 30, no Cais Mauá.
Também na manhã de hoje, a régua do Balneário Passo das Canoas, no rio Gravataí, em Gravataí, mantida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), apontou 88 centímetros na lâmina d’água. A falta de chuvas provocou queda do nível desde o início do último dia 5. Em Alvorada, a marcação da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Companhia Estadual de Saneamento (Corsan) era de 1,05 metro.
No rio dos Sinos, a régua da Agência Nacional de Águas (ANA) no Centro de São Leopoldo, marca 48 centímetros, fazendo com que perto da BR-116, o rio já forme bancos de areia visíveis de longe. A medição do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) na Elevatória de Água Bruta (EAB) aponta um metro, nível considerado baixo, e dez centímetros a menos do que na segunda-feira. Já no município de Campo Bom, a medição chega a 1,07 metro, e na foz do rio Paranhana, a 37 centímetros, em Taquara. Em Novo Hamburgo, a medição da Companhia Municipal de Saneamento (Comusa) marcou 1,91 metro no período da manhã.
Fonte: Guaíba