Bento Gonçalves

Estatuto da previdência, crise dos caminhoneiros e previdência, a pauta de Paim

Estatuto da previdência, crise dos caminhoneiros e previdência, a pauta de Paim


Ivo Vailatti, presidente do Sitracom e o senador Paulo Paim, em Bento. Foto/Lutiana Mott

Fazendo um giro pelo estado, com paradas em diversos municípios do interior, o senador Paulo Paim esteve em  São Sebastião do Caí à tarde e em Bento Gonçalves na quinta-feira à noite. Hoje passa por Caxias e São José dos Ausentes Ele se reuniu com trabalhadores e líderes sindicais no Sitracom BG para analisar o novo estatuto do trabalho, quando enfatiza que a reforma trabalhista é totalmente insustentável. O Senador falou com a imprensa avaliando a situação econômica e política do país.

Autor do estatuto do caminhoneiros que tramita no Senado Federal, Paim criticou a ação do governo em todo o episódio da paralisação dos motoristas. O Governo definiu um desconto para o diesel sem saber de onde tiraria este dinheiro, esqueceu da gasolina e do gás de cozinha e agora fixou uma tabela de fretes sem pactuar com todos os lados envolvidos. Só ouviu os donos das empresas transportadoras e esqueceu de ouvir quem vai pagar o frete”.

Ao falar sobre as eleições de outubro pra presidente mostrou um adesivo no peito pregando uma frente ampla de toda a sociedade em favor do Brasil e, no caso específico das eleições. Reunindo partidos da centro esquerda. Na leitura do Senador os votos dos partidos de centro esquerda somados superam os da direita. Também refere que o ex-presidente Lula ainda não definiu quem apoiará e quando isto acontecer o candidato logo terá desempenho maior pelo poder de transferência de voto que o maior líder petista ainda tem.

Paim presidiu a CPI da Previdência e chegou à conclusão de que se todos os recursos e impostos devidos forem pagos a Previdência é superavitária. Foi adiante ao lembrar que anualmente s=cerca de 30 bi deixam de entrar no caixa por pura e simples apropriação indébita e mais: tem a certeza de que o rombo termina ao se cobrar os grandes de vedores. “Conversei com esta gente, grandes empresas e bancos entre elas e há uma resposta padrão: ´devo, não nego, não pago. Vou esperar o perdão da dívida`. Então, o Congresso tem que parar de perdoar quem deve e executar a cobrança!. Paim afirme ainda que a Receita, desde que receba estrutura para tanto, tem condições de cobrar quase que imediatamente, um trilhão de reais em atraso.