O secretário estadual de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Raffaele Marsiaj Quinto Di Cameli, afirmou nesta terça-feira, dia 9, que os imóveis que não foram arrematados em um processo de alienação de bens do Estado realizado na segunda-feira, dia 8, devem voltar a ser negociados em cerca de dois meses.
Dos três imóveis colocados à venda pelo governo estadual, dois em Bento Gonçalves e um em Santa Maria, apenas um deles foi adquirido. Para ele, o resultado se deve a um comportamento natural do mercado e não frustrou o governo, que esperava arrecadar cerca de R$ 50 milhões com os imóveis.
Apenas um dos imóveis encontrou comprador: a RBT & RNT Participações, com sede em Bento Gonçalves, arrematou o imóvel localizado na rua Erny Hugo Dreher utilizado como residência oficial do superintendente do Daer, por cerca de R$ 2,207 milhões.
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De acordo com a empresa, o imóvel, com área total de 915 m² e uma casa que ocupa 271,25 m², deverá abrigar a sede do escritório de arquitetura da empresa e também uma sala comercial. O setor de engenharia deve seguir no escritório atual da empresa, localizado no bairro Cidade Alta.
A falta de interessados em arrematar a área ocupada pela superintendência regional do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) em Bento Gonçalves, orçada em R$ 25,1 milhão, não deve fazer o Estado reavaliar o imóvel.
Mesmo que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) tenha afirmado que a construção do novo presídio de Bento Gonçalves não depende exclusivamente da venda dos imóveis, os recursos da negociação poderiam ser alocados para este fim. A construção do novo presídio, que ainda depende da assinatura do contrato entre o governo e a empresa Verdi Sistemas Construtivos, deve custar cerca de R$ 30,9 milhões para a construção de um prédio com 420 vagas em regime fechado.
