Brasil

Estado confirma primeiro caso de febre amarela em 10 anos

Estado confirma primeiro caso de febre amarela em 10 anos

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso de febre amarela em quase 10 anos no início da noite desta quarta-feira, dia 21. O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, informou pelo Twitter que o paciente não havia sido vacinado, e contraiu a doença em Minas Gerais.

O secretário confirmou que o estado tem outros casos suspeitos em análise. Mas, apesar da chegada da doença, Gabbardo afirmou que, como o caso é importado, não há motivo de preocupação. Outras informações serão divulgadas em uma entrevista coletiva convocada para a manhã de quinta-feira na Secretaria de Saúde.

A região Sudeste registra o maior número de casos no país, e Minas Gerais é o estado mais afetado. Ao todo, são 222 casos da doença, com 86 mortes desde dezembro de 2017. A maioria dos infectados (89,6%) são homens. E entre as mortes notificadas, apenas três são mulheres. Outras 505 ocorrências são investigadas em Minas.

Quem não pode tomar a vacina

• Crianças menores de 9 meses

• Pacientes com imunodepressão

• Pacientes que vivem com HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm3 ou menor de 15% do total de linfócitos para crianças menores de 6 anos

• Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores)

• Pacientes submetidos a transplante de órgãos

• Pacientes com imunodeficiência primária

• Pacientes com neoplasia

• Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras)

• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica)

Idosos, nutrizes ou lactantes amamentando crianças com menos de 6 meses de idade, pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia e radioterapia, com doenças no sangue, que vivem com HIV, grávidas e quem usa corticoide devem consultar um médico antes de procurar a vacina.