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Estado assina acordo de cooperação com MPT para combater trabalho análogo à escravidão

Além do caso em Bento Gonçalves, nos últimos dias houve resgate de trabalhadores em Uruguaiana.

O acordo será a base para a elaboração de um plano de trabalho que envolverá diferentes áreas (Foto: Gustavo Mansur/Secom)
O acordo será a base para a elaboração de um plano de trabalho que envolverá diferentes áreas (Foto: Gustavo Mansur/Secom)

O governo do Estado assinou, na manhã da sexta-feira (17), acordo de cooperação técnica com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para estabelecer mútua cooperação na erradicação do trabalho análogo à escravidão e do tráfico de pessoas. O documento servirá como base para a elaboração de um plano de trabalho em diferentes áreas. A assinatura se dá após casos em Bento Gonçalves e em Uruguaiana serem descobertos.

Em discurso, o governador Eduardo Leite (PSDB) explicou que atividades de colheita e trabalhadores safristas receberão atenção especial no primeiro momento. “A orientação é importante para que toda a cadeia produtiva tenha compreensão das estruturas adequadas de alojamento e alimentação que, em momentos que em que se mobiliza um grande volume de pessoas, nem sempre estão adequadas.”

O procurador-geral  do Trabalho, José de Lima Ramos, destacou que o Estado vem atuando  com o objetivo de proteger os trabalhadores. Neste sentido, na visão dele, o acordo amplifica a capacidade de fiscalização do MPT. ““Estamos aqui para mostrar que toda a atividade precisa ser feita de forma que resguarde a dignidade do trabalhador. Esse acordo é representativo e com certeza poderemos, a partir disso, evitar novas situações.”

Também assinaram o acordo os secretários de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, de Assistência Social, Beto Fantinel, de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade, Lisiane Lemos, e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Mateus Wesp.