Comportamento

Escolas de Farroupilha aderem a greve geral e não terão aula na sexta-feira

Escolas de Farroupilha aderem a greve geral e não terão aula na sexta-feira


A greve geral, que está sendo convocada em todo o Brasil, na próxima sexta-feira (14), contará com a participação de ao menos oito escolas estaduais em Farroupilha. A reportagem do Portal Leouve entrou em contato com as instituições de ensino e com outras entidades representativas para ter um posicionamento.

As escolas São Tiago, Estadual Farroupilha, Carlos Fetter, Padre Rui Lorenzi, São Pio X e José Fanton confirmaram que irão realizar a paralisação e não terão aulas em nenhum turno. As escolas Vivian Magioni e Olga Ramos Brentano ainda não tem uma posição oficial se irão ou não realizar greve. A Escola Julio Mangoni, que fica no interior e depende do trasporte escolar, também ainda não sabe se irá participar. Caso o deslocamento dos alunos seja possível, as aulas aconteceram normalmente. A reportagem não conseguiu contato com a escola Isabel Venzon.

Já as escolas municipais de ensino fundamental não terão aula e farão a recuperação no dia 2 de agosto. As escolas de educação infantil irão atender normalmente.

A Bento Trasportes, que realiza o trasporte coletivo em Farroupilha também não tem um posicionamento oficial sobre a adesão a greve.

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CICS), através do presidente Daniel Bampi, se posicionou contrária a paralisação. De acordo com Bampi, este não é o momento de se realizar uma greve.

“Acreditamos que o momento é de união pelo trabalho e pelo dialogo. A reforma da previdência, principal pauta dessa greve, na nossa opinião, é essencial para que o Brasil volte a crescer economicamente. Nossa posição é de contrariedade a paralisação” disse.

O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Farroupilha está trabalhando junto com o Sindicomerciários de Caxias do Sul, mobilizando os trabalhadores e não assumirem seus postos na sexta-feira.

O Sindilojas Farroupilha, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindigêneros não retornaram o contato da reportagem até a o momento desta publicação com o seu posicionamento referente a greve.

Com relação ao serviço público, a prefeitura informa que recebeu uma demanda do sindicato dos servidores municipais (SISMUF) solicitando a liberação dos associados, após uma reunião ficou definido que os trabalhadores das áreas administrativas e operacionais estarão liberados para participar da greve mediante ao prévio aviso a chefia direta sobre a compensação das horas de trabalho. O que pode gerar uma precariedade no atendimento de secretarias, centro administrativos e postos de saúde.