Após o recebimento de ameaças de atentado, a Escola Cristo Rei, em São Leopoldo segue com as aulas suspensas nesta terça-feira (23). As ameaças foram recebidas no último domingo (21), por um aplicativo de mensagens.
As mensagens com as ameaças de um possível atentado foram enviadas por dois números de celulares diferentes, a um grupo de comunicação utilizado no aplicativo, por uma turma da instituição. No conteúdo havia frases de ameaças destinadas a uma aluna do turno da tarde e imagens de pessoas mortas.
Uma investigação está sendo feita pela Polícia Civil, que na segunda-feira (22) escutou os depoimentos da aluna ameaçada e da diretora da escola. O delegado, Joel de Oliveira que está acompanhando o caso, não descarta a possibilidade de ser um ex-aluno, como o autor das ameaças.
Segundo uma nota emitida pela Secretaria da Educação, as aulas seriam retomadas nesta terça-feira, mas não houve nem uma movimentação de funcionário e alunos na escola. Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria de Educação informa que nesta segunda-feira, 22 de abril, as aulas na Escola Cristo Rei, em São Leopoldo, foram suspensas em razão de um boato que circulou em aplicativo de celular. Assim que soube dos fatos, a direção comunicou os órgãos de segurança, que se dirigiram imediatamente à instituição, e conversou com os estudantes com o objetivo de esclarecer a situação e tranquilizar a comunidade escolar. Também foi feito um Boletim de Ocorrência e nesta terça-feira, 23 de abril, as aulas serão retomadas.
Desde 2015, todas as escolas públicas da rede estadual contam com o Programa Cipave (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar), em conjunto com as demais secretarias de governo. Ele funciona como uma rede de apoio às escolas, e em parceria com entidades, busca orientar a comunidade escolar sobre as mais diversas situações, desde o uso de drogas, comunidades violentas onde estão inseridas, bullying, racismo, suicídio, entre outros.
A ação também avalia a frequência e a gravidade com que ocorrem essas situações, planeja e recomenda formas de prevenção, entre outras medidas. Além disso, atua também para a mitigação dos efeitos de casos ocorridos, oferecendo apoio e acompanhamento para vítimas no processo de recuperação. A partir dos esforços do programa, houve redução em 35,9% da violência escolar no Estado em 2018, em comparação com o ano anterior.
A Secretaria de Educação está atenta às situações envolvendo ameaças às escolas e segue comprometida em promover um ambiente de paz e diálogo nas instituições.”