Bento Gonçalves

Escola de Bento Gonçalves ensina sustentabilidade para crianças através de compostagem

Escola de Bento Gonçalves ensina sustentabilidade para crianças através de compostagem

O tema da sustentabilidade é cada vez mais presente no ambiente das salas de aula do mundo. Desde cedo as novas gerações já aprendem a importância de utilizar conscientemente os recursos do planeta. Tanto é que a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Liette Tesser Pozza, em Bento Gonçalves, iniciou um projeto de composteira com os alunos do terceiro ano.

A necessidade de desenvolver um trabalho com o tema surgiu a partir de uma orientação da secretaria de Educação. Então, a direção da escola, junto dos professores, começaram a pensar em algo prático que estimulasse as crianças a aprenderem sobre sustentabilidade. Dentre outras ideias, surgiu a possibilidade de iniciarem o trabalho com as composteiras. Após a aprovação, com uma parceria junto da EMATER de Bento Gonçalves, ocorreu a aquisição de três estruturas, uma para cada turma, bem como das minhocas californianas.

Desde então, os alunos levam de suas casas alimentos e outros resíduos orgânicos como cascas, erva mate, grama, e outros itens para enriquecer o projeto. As profissionais responsáveis pela merenda da escola, após o pedido dos pequenos, também já aderiram a compostagem. Sempre que possível, deixam cascas e outros itens que possam ser utilizados nas caixas.

Para saber mais sobre o projeto de compostagem, a equipe de reportagem foi até a instituição e conversou com a diretora Ivanete Rosa Trevisan. Ela destacou que a ideia das composteiras deve seguir na instituição, mas, também, na vida das crianças.

Os professores dos terceiros anos pensaram com todo o carinho na compostagem. Essa compostagem seria desde o estudo do cardápio aqui da escola. Os alunos estão envolvidos com as merendeiras, com as famílias, com o preparo das composteiras, para depois passarem para a horta. Então, esse projeto ele tem todo um pensamento, não só de um mês, de uma semana ou de um trimestre, mas um projeto pensado para este ano, para que as crianças possam levar para casa essa ideia e que sigam pela vida fora.”  Afirmou a diretora.

A professora Noeli Teresinha Kinalski e a estudante Tainá Petroli Orbac também comentaram sobre o projeto e a felicidade de poder realiza-lo.

O envolvimento com as crianças está sendo de uma forma fantástica. Eles adoram. Eles estão muito envolvidos porque a parte que compete a eles é de trazer os alimentos, os resíduos que nós estamos usando nas composteiras. Esse projeto vai muito além. Ele envolve a família, fazendo com que elas, além da colaboração com as crianças, amanhã e depois, quem sabe eles levam o projeto para dentro de casa também.” Destacou Noeli.

A pequena Tainá, uma das alunas do terceiro ano também comentou sobre o projeto. Ela revelou o que pode e não pode colocar na composteira. Ensinamentos repassados pela EMATER que chamaram atenção e pegaram os envolvidos de surpresa pois diferentemente do que se pensava, não é benéfico para a compostagem que sejam usados alimentos cozidos.

O momento mais legal para mim é quando a gente dá comida, cascas de banana, batata e muito mais. Não pode frutas cítricas, nem coisas cozidas.” Disse a aluna.

Elas afirmam que o projeto não deve encerrar ao final do ano, mas sim, seguir com os alunos das próximas turmas.