Bento Gonçalves

Equipes da Vigilância Ambiental trabalham para eliminar focos de Aedes aegypti em Bento Gonçalves

Foto: Reuters
Foto: Reuters

O combate ao mosquito Aedes aegypti segue em Bento Gonçalves. Embora até o momento apenas um caso tenha sido confirmado e o verão já tenha acabado, os focos com larvas do inseto ainda seguem sendo encontrados pelos agentes de endemias. Até o o momento já foram 70 apenas em 2022.

Equipes da secretaria de saúde realizam visitas em espaços públicos, residências, empresas, dentre outros locais com possíveis criadouros. O objetivo é evitar a proliferação do mosquito e, assim, evitar novos casos. Atualmente são 19 em análise na cidade.

Sobre a questão, a veterinária da Vigilância Ambiental Analiz Zattera destacou as melhores formas de combater o mosquito e, assim, evitar uma possível epidemia de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti 

Em relação aos cuidados com a proliferação do Aedes aegypti na cidade, nós sabemos que a melhor forma é evitar que esses mosquitos nasçam e como os seus criadouros são depósitos com água parada e limpa. É bem importante que a gente remova das nossas casas e quintais e arredores das nossas casas. Todos os tipos de depósitos que possam acumular água e geralmente os que mais são indicados como criadouros são os lixos recicláveis, como latas, garrafas e outros materiais. Também pneus que ficam a céu aberto. Pneus acumulam água e são bem propícios para a proliferação do mosquito. Piscinas devem ser tratadas o ano inteiro porque se não forem tratadas com cloro, viram criadouros. Caixas de água destampadas são criadouros muito bons para o mosquito Aedes aegypti.

Aqueles depósitos de água onde se coleta a água da chuva. Temos verificado uma grande proliferação de Aedes. É bem importante que as pessoas fechem, vedem bem esses depósitos para que não ocorra. Então, essa proliferação Quanto mais depósitos nós tivermos no entorno das nossas casas e dentro delas, maior será a quantidade de mosquito e as chances de a gente ter uma epidemia de dengue, zika e chikungunya na cidade vai ser maior.”