Equipes das Secretarias do Meio Ambiente (SEMMA) e do Urbanismo (SMU) da Prefeitura de Caxias do Sul realizaram, na manhã desta quinta-feira (27), uma nova vistoria nas áreas de Galópolis que permanecem interditadas devido ao excesso de chuvas registrado em maio. A inspeção tem como objetivo a elaboração de um parecer técnico detalhado sobre a situação dos imóveis afetados.
De acordo com o Código Municipal de Edificações (Lei Complementar nº 636/2020), a demolição total ou parcial de imóveis pode ser necessária em casos onde há risco iminente para a segurança pública. Este é o caso de algumas moradias na Rua José Casa, que foram classificadas como de risco significativo. As áreas vistoriadas incluem também as ruas José Comerlato e Antônio Chaves.
A equipe de inspeção foi composta pelo secretário do Meio Ambiente, Daniel Caravantes, o diretor de Gestão Ambiental da SEMMA, geólogo Caio Torques, e pelos arquitetos da SMU, Fabrício Müller Caldeira e Paulo Rogério De Mori, responsável pela Comissão de Vistoria de Interdições e Demolições.
Notícias Relacionadas
REGIÃO CENTRAL
Justiça suspende decreto municipal que alterava data do feriado da Consciência Negra em Dilermando de Aguiar
Por meio de nota, a prefeitura comunicou a revogação da decisão. A intenção era transferir a data para 23 de dezembro. Fala do prefeito Claiton Ilha (MDB) gerou polêmica nesta terça-feira (19)
OBRAS
Reconstrução da Ponte Brochado da Rocha, entre Muçum e Roca Sales, avança com a instalação das vigas
Obra, essencial para a comunidade, tem conclusão prevista para fevereiro de 2025
Durante a vistoria, o secretário Caravantes anunciou que está em fase de contratação um estudo geológico e geotécnico detalhado para avaliar determinadas áreas do bairro. Na semana passada, propostas de empresas especializadas foram analisadas pelo Gabinete do Prefeito Adiló Didomenico. O estudo será realizado em duas etapas: a primeira consistirá no mapeamento dos deslizamentos e identificação das causas; a segunda etapa envolverá uma apuração geotécnica completa do bairro, incluindo sondagens e análises de rochas e solo.
Espera-se que o estudo completo seja entregue em até cinco meses após a contratação da empresa responsável. Atualmente, pelo menos 30 casas continuam interditadas em Galópolis desde o início de maio, quando as chuvas intensas causaram deslizamentos e danos significativos na região.
