Eleições

Entrevista Grupo RSCOM: Candidato ao Governo Estadual, Vieira da Cunha apresenta suas principais propostas

Candidato ao Governo Estadual, Vieira da Cunha apresenta suas principais propostas (Foto: Celso Bender/ALRS)
Candidato ao Governo Estadual, Vieira da Cunha apresenta suas principais propostas (Foto: Celso Bender/ALRS)

Nesta quinta-feira (21), o Grupo RSCOM deu segmento a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o quinto a ser recebido foi Vieira da Cunha (PDT). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre.

Durante a entrevista, ele respondeu a perguntas sobre a o que fará de diferente caso seja eleito governador do Rio Grande do Sul, privatização de empresas do estado, tais como o Banrisul e a Corsan, além de questões sobre a segurança pública, com foco em Porto Alegre e cidades da Serra Gaúcha.

Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.

Entrevista com Vieira da Cunha

Pergunta: O que fazer de diferente sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Sul?

“Muito diferente, mas muito diferente mesmo, a começar pela educação, que é a nossa principal bandeira. Eu sou um Brizolista, sou filiado ao PDT há mais de 40 anos, me filiei aos 21 anos de idade, hoje eu tenho 62, são portanto mais de 40 anos dedicados a uma causa, sempre na mesma trincheira, e eu optei ainda jovem pelo Partido Democrático Trabalhista exatamente pela bandeira da educação, em função daquela obra fantástica que Brizola fez quando governou o Rio Grande do Sul, construíndo aqui mais de 1,3 mil escolas. Depois o Collares ergueu aqui 92 CIEPs, a escola de tempo integral que é a nossa principal bandeira. No meu programa de governo nós estamos assumindo um compromisso com o povo gaúcho de termos 200 mil crianças e adolescentes estudando em tempo integral aqui no Rio Grande do Sul, isso é possível porque nós vamos cumprir a constitução do estado do Rio Grande do Sul que manda que 35% da receita do nosso orçamento vá para a educação. Esse percentual nos últimos anos nunca foi cumprido(…)” (Resposta completa no vídeo abaixo).

Pergunta: Candidato, percebemos nos últimos anos movimentos favoráveis a privatização de bens públicos, o senhor é favorável a essas privatizações? E citamos dois exemplos Banrisul e Corsan, qual a sua visão?

“Quando eu fui deputado estadual eu propus uma emenda constitucional que foi aprovada, e que estava em vigor a até pouco tempo, que exigia plebiscito para futuras privatizações. E eu tomei essa iniciativa baseada na experiência amarga do governo Brito, que vendeu dois terços da CEE na época dizendo que com aqueles bilhões que entraram nos cofres públicos resolveriam os problemas do estado, de lá para cá as coisas só se agravaram. Ele vendeu dois terços da CEE, lamentavelmente o governo atual entregou o resto, e não se resolveu. Não só não se resolveram os problemas como se agravaram, nós deviamos na época R$9 bilhões e pouco de dívida, pagamos quase 40 de lá para cá, e agora esse governo assinou um acordo com o Governo Federal assumindo R$75 bilhões de dívidas do Rio Grande do Sul com a União, o que foi um absurdo, um ato atentatório ao nosso estado(…)”. (Resposta completa no vídeo abaixo).

Confira a entrevista completa abaixo!