Eleições

Entrevista Grupo RSCOM: Candidato ao Governo Estadual, Vicente Bogo apresenta suas principais propostas

Candidato ao Governo Estadual, Vicente Bogo apresenta suas principais propostas
Candidato ao Governo Estadual, Vicente Bogo apresenta suas principais propostas (Foto: PSB/Divulgação)


Nesta quinta-feira (22), o Grupo RSCOM deu segmento a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o sexto a ser recebido foi Vicente Bogo (PSB). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre.

Durante a entrevista ele respondeu a perguntas sobre a o que lhe fez colocar seu nome a disposição do partido após a desistência de Beto Abulquerque, privatizações principalmente do Banrisul e da Corsan, e sobre a entrada do Rio Grandeo do Sul no regime de recuperação fiscal.

Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.

Entrevista com Vicente Bogo

Pergunta: O senhor disse que estava fora da política, resolveu voltar agora por conta da desistência do Beto Albuquerque. Como foi esse processo de desistência da candidatura dele, e o que isso influenciou na tua candidatura até aqui em todo esse processo eleitoral?

“Na verdade, desde o início da pandemia quando começou aquela conversa de fecha tudo, havia já antes da pandemia um conflito enorme pela polarização política no país, questões que se levantavam sobre soberania nacional, o risco de haver conflitos sociais, eu me uni com outras pessoas, empreendedores, jovens empreendedores, profissionais liberais, criamos um movimento denonimando Reage Brasil com quatro propósitos: um de defesa da soberania nacional, outro da defesa da democracia, a defesa da paz social e da manutenção da economia ativa para evitar que as pessoas perdessem emprego e caíssem na miséria. E, a partir daquela discussão, o grupo acabou incentivando que eu voltasse a me colocar a disposição para disputar algum mandato, já que eu não tenho mandato desde 1999, portanto a 22, 23 anos que eu não ocupo um cargo eletivo(…)” (Resposta completa no abaixo).

Pergunta: Candidato, percebemos nos últimos anos movimentos, inclusive políticos, favoráveis a privatização de bens públicos, o senhor é favorável a essas privatizações? Citamos dois exemplos: Banrisul e Corsan.

“(…) Eu particularmente não sou privatista nem estatista, mas, no caso da Corsan e especialmente do Banrisul, eu acho que não deveria ter sido ou se trabalhar na linha da privatização, aliás, meu partido é contra a privatização. O atual governo pretende privatizar a Corsan até o final do ano, se ele não completar esse processo e houver ainda como retroceder eu vou retroceder no novo governo em janeiro nesse tema para que a Corsan mantenha-se viva e busque uma parceria para arrumar o recurso necessário para o investimento em saneamento, a dificuldade da Corsan é arrumar recurso para fazer o saneamento que a Lei Federal manda resolver no mínimo 90% do saneamento básico nas nossas cidades até 2033, este é o problema. E, no caso do Banrisul, não faz sentido vender sob o argumento de que está perdendo valor, suas ações estão perdendo valor, não. O que acontece é que o Banrisul não está sendo usado para um projeto de desenvolvimento que ele deveríamos região a região. Cada Região tem sua vocação, cada município tem sua peculiaridade, nós precisamos realizar um projeto de futuro para o Rio Grande, não tem isso. Aí o Banrisul entra para financiar o desenvolvimento dessa região junto com o BRDE, junto com o Badesul e outros organismos que eventualmente o governo possa organizar. Então, hoje, se fosse vender o Banrisul, vou dar um exemplo, é um banco que sempre deu lucro, o lucro do último ano em cinco anos é igual ao valor do banco, significa que se for vender o banco, em cinco anos quem o compra paga com o próprio lucro, sem tirar um tostão do bolso (…)” (Resposta completa abaixo).

Confira a entrevista completa abaixo.