Nesta terça-feira (13), o Grupo RSCOM deu início a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o primeiro entrevistado foi Edegar Pretto (PT). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre, além dos principais temas que abrangem o estado, como economia, infraestrutura e saúde.
O petista respondeu a questões como a segurança pública, principalmente com foco nas trocas de comando da Brigada Militar, anunciadas na última segunda-feira (12). E, ainda, sobre educação, saúde e recuperação fiscal do estado.
Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.
Entrevista com Edegar Pretto
Pergunta: O que fazer de diferente sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Sul?
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“Eu tenho andado muito pelo Rio Grande, modéstia à parte, eu conheço o meu estado. Na última eleição como deputado estadual, eu fiz voto em 473 municípios. Eu sou pela terceira vez o deputado mais votado aqui na Assembleia Legislativa do meu partido, fui presidente da Assembleia em 2017. E onde eu tenho andado, por mais difícil que a situação seja, as pessoas não querem favor. As pessoas não pedem esmola, as pessoas querem uma oportunidade. E, se eu tiver a honra de ser governador, ao lado do presidente Lula, nós marcaremos a nossa gestão nacional e estadual como o governo das oportunidades. Nós vamos colocar a estrutura do Estado a serviço do desenvolvimento. Pequenas, micros e médias empresas terão do nosso Estado o suporte necessário com financiamento, com juros subsidiados, o juro zero em determinados casos, para que nosso setor produtivo, a nossa indústria e cultura, pequenos, médios e grandes, possam produzir mais, possam gerar mais empregos, gerar mais oportunidades e desta forma também eu acredito que nós vamos fazer a nossa economia reagir positivamente”. (Resposta completa no vídeo abaixo)
Pergunta: O governo federal, candidato, aprovou a entrada do Rio Grande do Sul no regime de recuperação fiscal, que também estabelece um teto de gastos ao novo governador. Se eleito, o senhor pretende dar andamento a este plano nos termos que está ou com alguma alteração?
“Eu e o presidente Lula vamos rever o regime de recuperação fiscal porque nós temos que ter o nosso orçamento, fazendo com que quem produz desse Estado possa produzir mais, possa contratar mais gente, e é desta forma, aumentando o salário mínimo nacional. Eu tenho o compromisso de aumentar o mínimo regional para R$1.600, será um dos primeiros atos do governo que eu vou constituir. E é desta forma que o trabalhador, com o dinheiro no bolso, ele vai poder consumir mais. Quem produz vai produzir mais com a estrutura do Estado financiando o desenvolvimento, e assim nós teremos uma economia mais pujante. Vamos potencializar nossa arrecadação, que é justamente para ter mais dinheiro para fazer o que estou falando na saúde, na educação, na segurança, geração de emprego”. (Resposta completa no vídeo abaixo).
Confira a entrevista completa abaixo!
