Negócios e Mercado

Empréstimos do BNDES cresceram 21% no 1º semestre de 2023

Dados foram divulgados pelo presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante, que fez um balanço do início de sua gestão

Empréstimos do BNDES cresceram 21% no 1º semestre de 2023. (Foto: Divulgação)
Empréstimos do BNDES cresceram 21% no 1º semestre de 2023. (Foto: Divulgação)

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, declarou nesta terça-feira (11) que os empréstimos do banco de fomento cresceram 21% no 1º semestre de 2023, em relação o mesmo período do ano passado. Com base na série histórica do BNDES, em valores absolutos, o banco desembolsou R$ 50,5 bilhões no 1º semestre de 2022.

O aumento de 21% elevaria o financiamento para mais de R$ 61 bilhões de janeiro a junho deste ano. Segundo Mercadante, o BNDES tem colaborado com estudos e análises, junto ao Governo Federal, para aquecer a atividade econômica do país e ajudar a criar alternativas no campo da bioeconomia.

“Nós tivemos um aumento na carteira de projetos no BNDES, neste semestre, de 209%. Há um gigantesco interesse de investir no Brasil e o BNDES está trabalhando intensamente para processar essas informações e buscar construir caminhos que acelerem esses investimentos”.

Taxa Selic e empréstimos

A despeito do Brasil ainda manter uma das maiores taxas de juros do planeta, Aloizio Mercadante afirmou que as condições macroeconômicas apontam para a possibilidade de início do ciclo de redução da Taxa Selic, que hoje está em 13,75%.

“O BNDES tem uma expectativa muito promissora para este segundo semestre. Nós já financiamos mais exportações do que todo o ano passado. A mesma coisa vai acontecer em infraestrutura. Estamos, já no mês que vem, superando todo o financiamento em infraestrutura do ano passado no BNDES com essa taxa de juros, que é a maior taxa de juros. E o BNDES não recebeu um subsídio para nenhuma linha de financiamento até o momento”, destacou Mercadante.

Um estudo realizado em outubro de 2022, relatava que apenas naquele mês empréstimos disponibilizado às famílias beneficiárias do Auxílio Brasil chegou a R$ 5 bilhões, uma marca recorde. De acordo com os dados do Banco Central, trabalhadores do setor privado movimentaram R$ 1,5 bilhão dos empréstimos em setembro, número que saltou para R$ 6,7 bilhões no mês seguinte. A média mensal no ano é de R$ 1,4 bilhão. O valor impacta diretamente na taxa de juros dos empréstimos, que no acumulado do ano chegou a 45,6%. O aumento foi de 8,1% só na comparação entre setembro e outubro.

*Informações de Joven Pan