No último domingo (14), o médico infectologista, Renato Cassol, publicou um vídeo em suas redes sociais para falar sobre os efeitos do lockdown e da prevenção ao Covid-19. O material audiovisual compartilha dados que mostram a falta de efetividade do isolamento. Método que a Serra Gaúcha adota após decisão do governo do Rio Grande do Sul.
No inicio do vídeo, Cassol mostra um gráfico do Hospital Moinhos de Vento, que compara o número de óbitos a cada 100 mil habitantes do Brasil, Estados Unidos, Itália e Suécia. Foram preferidos os casos de falecimentos aos casos totais, pois no segundo item pode haver uma desinformação. Segundo o médico, um número mais elevado de pacientes positivados pode ocorrer devido a uma maior quantidade de testes feita no país, e não necessariamente de maior circulação do vírus.
A escolha destes países, segundo ele, se deu, pois, adotaram métodos diferentes para lidar com a pandemia do Coronavírus. O material exposto pelo infectologista mostrou que, tanto o lockdown restritivo dos italianos, as medidas de restrição parciais dos países americanos, quanto a completa ausência de isolamento empregada pelos suecos teve um resultado semelhante na circulação do Covid-19 entre a população.
Na segunda parte do vídeo, Cassol cita um estudo publicado em junho, na New England Journal of Medicine. Este artigo propôs analisar a capacidade da hidroxicloroquina na prevenção do Covid-19 em pessoas que tiveram contato com pacientes positivados. Os testes, no entanto, não demonstraram uma capacidade preventiva do medicamento.
Em seguida ele fala sobre os resultados de testes invitro da ivermectina. Estes, mostraram que, em laboratório, o medicamento é capaz de reduzir a carga viral do coronavirus em até 5000 vezes.
Por fim, ele cita as maneiras eficazes de prevenção a doença.
“Temos aquilo que a ciência já mostrou que é benéfico, que é a higiene de mãos, tossir no cotovelo, uso de máscaras em ambientes fechados com outras pessoas. Então vale a pena usar a máscara, ela se mostra cada vez mais benéfica (…) e testar cada vez mais pacientes e isolar os sintomáticos para eles não contaminarem outras pessoas” informou.