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Elon Musk afirma que vai revisar contas brasileiras bloqueadas no Twitter

Comentarista da Jovem Pan News, Roberto Motta, fez um apelo ao bilionário, que respondeu esclarecendo que o caso está em sua lista para revisão e perguntou a urgência da situação

Elon Musk afirma que vai revisar contas brasileiras bloqueadas no Twitter
Foto: REUTERS / SOCIAL MEDIA WEBSITE

O bilionário Elon Musk, que recentemente comprou o Twitter, afirmou nesta segunda-feira (14) que está ciente de contas suspensas de políticos brasileiros e que deve dar atenção ao caso. O pedido para que o executivo pudesse reavaliar as contas bloqueadas veio do comentarista da Jovem Pan News, Roberto Motta, que fez um apelo a Musk:

Por favor, reserve 10 minutos para se familiarizar com a situação do Brasil e a forma como a liberdade de expressão foi cerceada com a ajuda inadvertida (eu espero) ou (talvez) dissimulada das políticas e ações locais do Twitter”.

Musk respondeu na própria rede social, disse que o tema estava em sua lista de revisões e perguntou o quão urgente era o pedido. A publicação foi compartilhada mais de 15 mil vezes e atingiu mais de 100 mil curtidas na rede. Entre políticos que tiveram constas suspensas na rede social está a deputada federal Carla Zambelli (PL), segundo ela por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O perfil da política está com a seguinte mensagem: “Esta conta foi retida em resposta auma decisão judicial”.

Zambelli também teve a conta bloqueada na rede social Gettr, plataforma de mídia social criada por Jason Miller, ex-auxiliar e porta-voz de Donald Trump. No início do mês os advogados da plataforma acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para restabelecer o perfil e ter acesso ao processo sigiloso do TSE que determinou a exclusão da usuária. O pedido foi negado.

Confira abaixo a conversa entre Motta e Musk no Twitter.

Esclarecimento: ontem pedi ao novo controlador do Twitter, Elon Musk, ajuda em relação a casos de brasileiros cancelados e censurados.

Ele pediu, e informei, 2 casos específicos que não envolviam ordens judiciais, mas apenas decisões absurdas de funcionários ou do “algoritmo”.

Fonte: Jovem Pan