Em cerimônia na tarde desta terça – feira (1º), Eduardo Leite tomou posse do Governo do Estado. Ele é o mais novo governador do Rio Grande do Sul e assinou o termo de posse às 16h e 10min.
Marlon Santos, Presidente da Assembléia Legislativa, discursou dando as boas-vindas ao novo governo e desejando sorte. Ainda, pediu aos gaúchos que deixem as críticas de lado e trabalhem para que o Estado saia vencedor.
Em seu discurso de aproximadamente 27 minutos, o agora governador Eduardo Leite, falou em tom de conciliação sobre a importância de deixar de lado os velhos modelos e disse: “Não podemos mais ficar parados no tempo, porque nem sequer temos mais tempo”, complementou. “É hora de romper de vez com a polarização inútil.”
Leite enfatizou que “não é justo que o esforço seja só de alguns” e pediu a ajuda de todos, disse que vai governar para que o Estado saia desta situação e busque uma saída que ajude a todos.
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Para ele, a ideia não é suprimir ou anular estas diferenças, mas sim “convergir para o interesse comum. A vitória deve ser sempre coletiva”, completou. Ainda segundo Leite, a sua eleição não é uma premiação, mas um contrato de compromissos assumidos. “Para o êxito, porém, todos devem estar irmanados em busca da união para que saiamos da crise”, disse, citando que o Estado tem dívidas que chegam aos R$ 100 bilhões. Garantiu que reformas de impacto serão colocadas em prática. “Não vamos ignorar a difícil realidade; vamos enfrentá-la”, reafirmou, destacando a atenção especialíssima a ser dada à educação, como forma de reerguer o Rio Grande do Sul. “E não vamos resolver a situação com discursos bonitos, mas com ações efetivas e reformas estruturantes”, assegurou.
Após o discurso a sessão foi encerrada com o Hino-Riograndense, executado pela banda da Brigada Militar. Em seguida, juntamente de seu vice, o Governador dirigiu – se até o Palácio Piratini, onde encontrou o ex Governador José Ivo Sartori e foi realizada a transmissão de cargo.
No Piratini Eduardo Leite referiu em seu discurso ao que chamou de “nova era” e enfatizou a união para enfrentar a crise no Estado. Ele disse: — Esse novo momento exige novas formas de fazer. Não podemos mais ficar parados no tempo, porque sequer temos mais tempo. É o momento de uma nova equação política para o Rio Grande do Sul, uma equação que produza maiorias.
— Ou damos posse a esse novo futuro ou só teremos o consolo de um passado glorioso, que não volta mais — disse.
