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E agora? Para onde vai o ciclone extratropical?

Meteorologistas explicam que o fenômeno que causou estragos no Sul está se afastando do continente.

E agora? Para onde vai o ciclone extratropical?

Um ciclone extratropical está provocando ventos fortes — com incidentes de destelhamento registrados — nesta quinta-feira, 13, nos Estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Paraná (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e até no Sul de Minas Gerais (MG). Segundo a MetSul, as rajadas mais fortes foram registradas nos Estados do Sul do país, com ventos acima dos 100 Km/h.

O ciclone está sobre o Oceano Atlântico, a leste do RS. O fenômeno que se formou nessa quarta-feira deixou o Estado gaúcho ontem e, nas primeiras horas desta quinta-feira, migrou para o oceano. Os gaúchos sofreram com ventos de até 80 Km/h em praticamente todo o Estado. Mas, na cidade de Rio Grande, localizada no Sul gaúcho, rajadas de 140 Km/h foram registradas — uma pessoa morreu ao ser atingida por uma árvore.

1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica

Na manhã desta quinta-feira, 13, ainda segundo o MetSul, 1,5 milhão de pessoas estavam sem eletricidade no RS. Porém, na medida em que o ciclone se afasta do continente, o seu campo de vento intenso para a se concentrar sobre o Oceano Atlântico. Até sexta-feira, o fenômeno já deverá estar inteiramente sobre o mar.

A partir da tarde de hoje, espera-se aberturas de sol em alguns pontos, e chuva ou garoa em diversos municípios gaúchos. No PR e em SC chove em algumas regiões — mas as maiores precipitações serão registradas ainda no RS. Na metade Oeste gaúcha, o vento começará a diminuir; porém, na região Leste do Estado rajadas ainda podem ocorrer, inclusive na capital Porto Alegre.

Já em SC e PR rajadas extremas nos trechos de serra ainda serão registradas. De acordo com os meteorologistas, na região persiste a circulação ciclônica — que provoca os ventos fortes. Em SP e em pontos isolados no Estado do RJ e MG, rajadas de vento ainda são esperadas. Contudo, a partir de amanhã, o ciclone estará ainda mais longe do continente, sobre o Atlântico.