Após receber dezenas de denúncias, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Santa Catarina processou o proprietário da rede Lojas Havan, Luciano Hang, por suposta coaçã de funcionários. A denúncia tem como base um vídeo divulgado na segunda-feira (1º) (clique e veja), no qual Hang pede que os colaboradores votem no candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, para quem já faz campanha abertamente.
Em um momento do vídeo, o proprietário da rede de lojas inclusive diz que o resultado das eleições pode resultar na demissão de funcionários. “Se não abrir mais lojas e se nós voltarmos para trás, você está preparado para sair da Havan? Você, que sonha em ser líder, gerente, crescer com a Havan, já imaginou que tudo isso pode acabar no dia 7 de outubro?”, afirma.
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Na ação judicial movida pelo MPT, o órgão pede tutela antecipada para que a Justiça proíba o empresário de pedir votos aos funcionários, bem como de de realizar pesquisas de intenção de voto entre os mesmos. No vídeo, Hang afirma que uma “pesquisa interna” apontou que 30% dos colaboradores ainda se diziam indecisos em relação ao voto.
O MPT ainda pede que a empresa pague uma multa de R$ 1 milhão pelo descumprimento da determinação de abstenção da pressão sobre os colaboradores.
