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Dividendos: Vale, Banco do Brasil e as melhores ações para ter em junho, segundo 21 analistas

Dividendos: Vale, Banco do Brasil e as melhores ações para ter em junho, segundo 21 analistas

Pelo segundo mês consecutivo, a Vale (VALE3) ocupa o lugar mais alto do pódio de melhor ação pagadora de dividendos. A mineradora recebeu 13 indicações nas carteiras recomendadas para junho, segundo levantamento realizado pelo Money Times com 21 corretoras.

O segundo lugar do ranking fica com o Banco do Brasil (BBAS3), que recebeu 12 recomendações.

Fechando o top 3, Vivo (VIVT3), Petrobras (PETR3; PETR4) e Itaú Unibanco (ITUB4) dividem o terceiro lugar, com noindicações cada.

O que esperar dos dividendos da Vale?
Com a recuperação nos preços do minério de ferro e a sinalização mais positiva do governo chinês no que diz respeito a estímulos a economia, os analistas têm uma visão positiva para as ações da Vale. A queridinha dos analistas em questão de dividendos deve continuar a gerar um fluxo de caixa sólido e manter níveis atrativos de remuneração aos acionistas, afirmam os analistas.

Para o BTG Pactual, a administração da Vale continua “altamente disciplinada” em sua alocação de capital, o que implica que a maior parte da agenda deve focar em retornos de caixa aos acionistas. Os analistas projetam um dividend yield de 15% para 2022, incluindo o recente anúncio do programa de recompra de ações de aproximadamente US$ 8 bilhões. O banco reitera a recomendação de compra para os papéis.

Para ficar de olho
Para o BTG, o Banco do Brasil está em uma posição “muito melhor” do que em 2015. “Ele era negociado a 0,45x P/VP ante 0,7x hoje. Mas, naquela época, tinha crescimento muito maior do que seus pares privados nos 5 anos anteriores, apesar de uma economia em deterioração”, dizem os analistas. Atualmente, o BTG destaca que o banco cresceu menos que seus pares nos últimos cinco anos, mas seu capital principal é maior e sua carteira de crédito tem um perfil de risco menor, com empréstimos aos setores agrícolas e menor concentração de empréstimos sem garantia.

Para os analistas, se o Banco do Brasil conseguir manter o lucro estável em termos nominais e mantiver o payout em 40%, em 10 anos, os acionistas receberão de volta todo o valor de mercado em dividendos. Após um primeiro trimestre melhor que o esperado, os analistas enxergam agora o BB entregando o topo de seu guidance para o lucro líquido (R$ 26 bilhões) em 2022. “Se isso acontecer, seria negociado a um preço muito barato de 4x P/L 22, com um dividend yield de 10%”, afirmam.