Foi realizada na manhã desta segunda-feira a sessão de prestação de contas do 1º quadrimestre deste ano da Câmara de Vereadores e do Executivo Municipal. O presidente da Câmara Moisés Scussel falou em nome do Legislativo revelando que na media dos quatro primeiros meses os gastos com folha de pagamento do Legislativo foram de R$ 709 mil mensais, valor ligeiramente superior à média dos últimos 12 meses que foi de R$702 mil mensais. Ele revelou ainda que o valor já computa a nomeação de nove assessores para as comissões técnicas. A desdesa com pessoal representa 2,5% da Receita Líquida total, ficando bastante abaixo do limite legal que é de 6%.
Pelo executivo municipal pronunciou-se de maneira muito breve o Secretário adjuto Heitor Tartaro. Ele justificou a publicação tardia dos dados – apenas em 25 de maio – por conta de um “problema no sistema”.
O orçamento municipal prevê arrecadação de R$ 490 milhões em 2018 e destes R$ 166.930 mil já foram arrecadados, número este que só foi possível pelo ingresso da arrecadação do IPTU, uma vez que praticamente 70% dos bento-gonçalvenses costumam pagar seus carnês à vista.
A dívida consolidada cresceu em relação ao ano passado. Está em R$ 38.339 mil contra R$ 35.354 mil no mesmo momento do ano passado, um incremento de 8,44%. A meta fiscal para o ano é umsaldo negativo de R$ 59 milhões. Já em termos de resultado nominal, que é a sobra de receita financeira considerando o pagamento de todas as dívidas está em R$ 14 milhões e deve fechar o ano em R$ -6,4 milhões.
Sobre os gastos da municipalidade, 17,24% foram investidos em saúde, quando o mínimo constitucional é de 15% mas o município pretende investir 22% até o final do ano. Na educação foram investidos até o momento R$ 29 milhões de reais, ou 26%, quando o mínimo constitucional é de 25%.
Em termos de gastos com pessoal a média dos últimos 12 meses foi de 35,35% e com terceirizados sobe para 47,30% quando o limite legal é de 54%.