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Disneylândia Xangai fecha por covid-19 apenas quatro dias depois de reabertura

Parque de diversões havia ficado um mês fechado pelo mesmo motivo anteriormente, a política restritiva Covid Zero da China

Disneylândia Xangai fecha por Covid-19 apenas quatro dias depois de reabertura
Foto: EFE/EPA/ZHOU VOCÊ/COSTFOTO

O parque temático da Disneylândia na cidade de Xangai, na China, anunciou nesta terça-feira (29) que voltará a fechar as portas temporariamente devido às restrições anti-covid do governo do país. A determinação ocorre apenas quatro dias após o parque ter voltado a funcionar para o público, depois de ter ficado um mês fechado pelo mesmo motivo. Segundo um comunicado do complexo de diversões, não há uma data específica estipulada para reabertura neste momento.

O parque foi fechado em 31 de outubro após um visitante ter testado positivo para Covid-19. Na ocasião, 19 mil pessoas ficaram “presas” dentro do parque até realizarem teste PCR para identificação de infecção pelo coronavírus antes de serem liberadas.

A Disneylândia Xangai permaneceu fechada por mais de três meses – entre março e junho – no ápice do estrito confinamento ditado pelas autoridades chinesas, antes da onda de contaminações provocadas pela variante Ômicron do novo coronavírus. Ainda que os números de novos contágios na cidade continuem muito por abaixo das experimentadas na primavera e das que agora se registram em outras partes do país, a nível nacional a China bate seu recorde esta semana, com 40 mil pessoas testando positivo para Covid-19.

Diante do cenário da Covid-19, o país continua insistindo na sua política restritiva “Covid Zero”, que impõe rotinas de testagens frequentes para a população e lockdowns duros para grupos grandes de pessoas. Recentemente, 10 pessoas morreram em um incêndio em um apartamento.

Comenta-se que o resgate às vítimas foi atrasado por causa da política de lockdown. O evento desencadeou uma onda de protestos populares por toda a China, que atualmente desafiam a política local e pedem o fim do Partido Comunista Chinês e a renúncia do líder-supremo da nação, Xi Jinping.

*Com informações da EFE

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