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“Direito à legítima defesa”, diz Bolsonaro ao flexibilizar posse de armas

Presidente fez referência à caneta como se fosse uma arma (Foto: Reprodução/NBR/Divulgação)
Presidente fez referência à caneta como se fosse uma arma (Foto: Reprodução/NBR/Divulgação)

Uma das principais promessas de campanha do hoje presidente Jair Bolsonaro, foi assinada nesta terça-feira (15), durante cerimônia no Palácio do Planalto. O decreto que regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no país, já passa a valer.

“Como o povo soberanamente decidiu, para lhes resguardar o direito à legítima defesa, vou agora, como presidente, usar esta arma”, afirmou Bolsonaro, mostrando a caneta como se fosse sua arma.

“Estou restaurando o que o povo quis em 2005”, acrescentou Bolsonaro mencionando o referendo realizado há 14 anos.

O decreto refere-se exclusivamente à posse de armas. O porte de arma de fogo, ou seja, o direito de andar com a arma na rua ou no carro, não foi incluído no texto.

A assinatura do decreto ocorreu logo depois da reunião ministerial coordenada por Bolsonaro todas as terças-feiras, às 9h, no Planalto, desde que assumiu o poder em 1º de janeiro.

No decreto

Caso crianças, adolescentes ou pessoa com deficiência mental morem na residência em que ficará a arma, o proprietário deverá apresentar uma declaração comprovando a existência de um cofre ou local seguro para armazenamento.