O que devemos compreender é que estamos em um mundo onde as existências estão entrelaçadas. Nem sempre podemos evitar as convivências e as contrariedades, isto é divinamente compulsório e aceitar as diferenças é necessário para evoluirmos.
Aquela pessoa diferente traz novas formas de ver a vida e nos ensina algo que ainda não havíamos aprendido. Passamos a considerar os problemas sociais sob ponto de vista diverso, dentro da diversidade que o mundo nos apresenta…
Passamos a dar mais valor às coisas que antes eram insignificantes para nós, mas que importam muito para outras pessoas, pois percebemos que a vida acontece nos mínimos detalhes, principalmente na boa convivência baseada na tolerância…
A vida passa e em determinado momento as alegrias que hoje encontramos na caminhada se vão e necessitamos de um braço amigo. Contudo, neste instante, pouco importa se este novo amigo é ideologicamente diferente, o que importa é que está ali para auxiliar nas dificuldades, nos dar apoio, orientação física, emocional ou espiritual.
Ele parecerá dádiva de Deus, trazidas pelas nossas suplicas e isso significa que nossas orações foram atendidas, então a tarefa daquela pessoa “diferente” se torna um alento para nosso coração, pois Deus se materializou em forma humana.
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Assim, “ninguém entra em nossa vida por acaso”. Não precisa pensar igual ao outro, mas respeite, tolere, pois desta forma será completado em felicidade.
(Texto escrito amparado nos enunciados de Chico Xavier)
Por Mauro Falcão, em 02.09.2020.
