O Dia Nacional da Doação de Órgão é comemorado nesta terça-feira, 27 de setembro. Em homenagem a esta data e as pessoas que doaram seus órgãos, salvando vidas, o Hospital Pompéia realiza diversas atividades.
Nesta manhã um café com integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante – CIHDOTT, direção do Pompéia e imprensa mostrou o que o hospital já faz. Além disso, abriu um debate para saber o que mais pode ser feito relacionado ao tema.
A coordenadora do Cihdott, Ana Paula Concatto Casagrande, destacou a importância de se conversar com a família sobre a doação. A enfermeira comenta que sabe-se da preocupação e os tabus que geram-se sobre o tema, principalmente quando se fala da morte. Mas, salienta que é necessário comunicar aos parentes esse desejo e apresentar a todos os benefícios que uma doação proporciona. Uma única pessoa pode ajudar outras dez ao doar seus órgãos e tecidos.
Ana comenta que em média são quatro doações de múltiplos órgão e 25 de córnea mensalmente. Todo esse trabalho de logística entre o paciente que teve a morte cerebral constatada e o possível doador, é feito no Hospital para toda a região.
Dentre as atividades realizadas pela instituição neste mês, considerado Setembro Verde , está a campanha “Fazer o bem nos faz bem!”. Ainda, nesta data uma equipe foi a capital gaúcha receber um prêmio de reconhecimento, neste dia 28 de setembro haverá uma atividade com as famílias que foram doadoras de órgãos no ano de 2021. E, na sexta-feira (30), em frente ao Hospital Pompéia haverá uma atividade de aferição de pressão com entrega de materiais informativos sobre a doação de órgãos.
Nas redes sociais do Hospital Pompéia tem os dados sobre a doação de órgão no Brasil. Dentre eles a cada um milhão de pessoas apenas 16 são doadores. A lista de espera por um órgão teve aumento de 30% na pandemia, são mais de 50 mil pessoas aguardando no Brasil, só no RS são 3 mil.
Entre em contato com o Hospital Pompéia e conheça os procedimentos para ser um doador. Mas antes converse com a sua família e explique a sua vontade. A maioria das negativas de doação de órgãos no momento em que uma tragédia ocorre é porque a família não sabe dizer se a doação era um desejo do paciente morto.
Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM