O movimento no Dia “D” de vacinação contra a gripe na Serra Gaúcha foi considerado fraco neste sábado, dia 13. A chuva, o frio e o fim de semana do Dia das Mães foram considerados como os motivos principais para afastar as pessoas dos postos de saúde que estavam aplicando a vacina para os grupos prioritários.
Na maioria dos municípios da região, a imunização cobriu até agora cerca de 50% da meta. Em Caxias, o levantamento realizado no dia 8 de maio apontava uma cobertura vacinal de apenas 45,07% do público-alvo. Em todo o Rio Grande do Sul, o número é um pouco maior: 55%, o que representa mais de 1,75 milhão de doses aplicadas.
Segundo a diretora da Vigilância em Saúde de Caxias do Sul, Maria Inez Bertelli, o movimento na UBSs ficou aquém do esperado. “Acredito que o mau tempo tenha dificultado um pouco o deslocamento das pessoas, bem como o fato de o Dia D ter coincidido com o fim de semana do Dia das Mães, quando muitas famílias viajam”, observa. “De qualquer forma é sempre importante oferecer este dia alternativo para a vacinação; e quem não pôde fazer a vacina hoje ainda tem mais duas semanas”, concluiu.
Em Caxias do Sul, o balanço parcial da Vigilância Epidemiológica indica que 6.353 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas em Caxias do Sul neste sábado nas 47 Unidades Básicas de Saúde que ficaram abertas.
A preocupação aumenta porque o inverno está chegando, e a vacina demora duas semanas para começar a fazer efeito.
Até o momento, 33 casos de gripe confirmados, com duas mortes registradas pela doença. Nesta época do ano passado, eram 824 casos e 111 óbitos.
Entre os grupos prioritários, a principal preocupação é com as crianças acima dos seis meses e menores de cinco anos. Até o momento, apenas 34% desse grupo no recebeu a dose no estado.
A campanha de vacinação vai até o dia 26 de maio e tem como meta é imunizar 90% de cada grupo alvo da doença.
Quem faz parte do grupo de risco
. pessoas com 60 anos ou mais
. grávidas e até 45 dias depois do parto
. crianças de seis meses até cinco anos
. portadores de doenças crônicas
. trabalhadores da saúde
. apenados e pessoas que trabalham no sistema prisional
. professores da rede pública e privada
. população indígena