Política

Depois de recusar, deputada Joice Hasselmann, aceita fazer exame toxicológico

Depois de recusar, deputada Joice Hasselmann, aceita fazer  exame toxicológico

A deputada federal Joice Hasselmann (sem partido) submeteu-se exame toxicológico no Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal na noite desta segunda-feira (26/7). Intimada, a congressista depôs na 2ª Delegacia de Polícia, localizada no fim da Asa Norte. Segundo fontes da Polícia Civil do DF (PCDF) que trabalham no caso, a parlamentar teria, inicialmente, se recusado a fazer o exame, mas mudou de ideia após conversar com o médico dela. Joice afirmou que fez o toxicológico por volta das 18h.

Assim como aconteceu no exame de corpo de delito – também já realizado pela parlamentar –, os investigadores orientaram a análise a partir da amostra sanguínea, para detectar vários tipos de substâncias consumidas até 180 dias antes da coleta.

Ao Metrópoles a deputada contestou a informação das fontes da PCDF de que, num primeiro momento, não quis fazer o exame toxicológico. “Eu não tenho que querer ou não fazer o exame. Não sou eu quem peço. Aliás, a Depol [Departamento de Polícia Legislativa] já havia pedido o toxicológico antes mesmo da civil [Polícia Civil]. Foi o penúltimo exame, perto das 18h. Fiz uma bateria, e quem definiu a ordem foram os legistas”, detalhou Joice à reportagem.

A parlamentar se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. A congressista alega que assistia a uma série em sua cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite do último sábado (17/7), quando “apagou” e só acordou 7 horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que tinha acontecido.

A Polícia Civil (PCDF) assumiu a investigação, que até então estava sendo conduzida exclusivamente pela Polícia Legislativa do Congresso Nacional. A deputada federal chegou a suspeitar de um possível “atentado”, já que não se lembrava do ocorrido e acordou dentro da própria suíte.

Agressões

Joice Hasselmann revelou ao Metrópoles, na noite de sexta-feira (23/7), ter dois nomes que poderia estar por trás das agressões, um deles seria de um parlamentar.

“Agora, minhas dúvidas são: era para me dar um susto? Para querer me machucar? Para fazer algo pior? Isso que a gente precisa descobrir. Eu tenho duas suspeitas”, disse, sem revelar os nomes.

Fonte: Portal Metrópolis