Delegado de Farroupilha relembra principais investigações no primeiro semestre de 2023

Ao longo do primeiro semestre de 2023 a Polícia Civil de Farroupilha realizou algumas operações que exigiram um trabalho mais minucioso de investigação. Algumas delas ganharam grande repercussão, dos quais podem ser citados como maior relevância a investigação do caso da idosa que foi morta e violentada em um brechó no centro da cidade, a conclusão do caso envolvendo a morte de José Dougokenski, além da situação de maus tratos no lar de idosos do bairro Pio X.

A reportagem do Grupo RSCOM procurou o delegado de Farroupilha, Ederson Bilhan, para tratar destes casos. Ele começou citando a morte de Ana Diva Chaves da Silva, de 64 anos, ela que também foi violentada dentro de seu brechó, na área Central de Farroupilha:

“Em março tivemos um homicídio, onde uma idosa foi executada dentro de um brechó no centro da cidade. Foi um trabalho minucioso de investigação, e pouco mais de uma semana depois nós estávamos com o fato elucidado e o criminosos preso. A investigação ocorreu a partir do conhecimento do fato e diversas atividades de investigação foram desenvolvidas. Análises de imagem, através da quebra de sigilo telemático até que se descobriu quem era o suspeito. Foi pedida a prisão e deferida pelo judiciário e o indivíduo foi preso em Santana do Livramento, visto que ele teria evadido para aquela cidade logo após o fato”, explicou Bilhan.

Relembre o caso:

• Mulher é encontrada morta com sinais de violência em Farroupilha.
• Suspeito de matar e estuprar idosa dentro de brechó em Farroupilha é preso, em Santana do Livramento.

Em seguida ele relembrou a elucidação da morte de José Dougokenski. O homem foi encontrado morto em fevereiro de 2007 no interior de Farroupilha. Inicialmente seu caso foi concluído como suicídio, porém após a retomada das investigações, a conclusão foi diferente da primeira:

“Tivemos também a elucidação da morte de José Dougokesnki, 17 anos após o fato em razão de um pedido da abertura da investigação que o Poder Judiciário nos passou. Depois de uma extensa e minuciosa investigação a gente concluiu que tinha indícios de autoria da Alexandra Dougokenski, esposa dele na época, seria a principal suspeita, porém ela não foi indiciada visto que incidiu a prescrição. Em razão do tempo o Estado perdeu o direito de punir”, frisou.

Relembre o caso:

• MP pede desarquivamento da investigação sobre suicídio ex-marido de acusada de matar o próprio filho.
• Ministério Público reabre inquérito sobre suicídio do ex-marido de Alexandra Dougokenski, em Farroupilha.
• Polícia Civil conclui que Alexandra Dougokenski matou o marido em 2007, em Farroupilha.
• Justiça de Farroupilha determina que Alexandra Dougokenski não será punida pela morte do ex-marido.