Segurança

Delegado da Polícia Civil de Garibaldi apresenta novas informações sobre homicídio e encontro de cadáver

Foto: Cena do homicídio verificado no último dia 25 de dezembro (lado esquerdo)/Gabriela Siqueira Goulart (lado direito).
Foto: Cena do homicídio verificado no último dia 25 de dezembro (lado esquerdo)/Gabriela Siqueira Goulart (lado direito).

Em entrevista para o Portal Leouve, o delegado da Polícia Civil de Garibaldi, Clóvis Rodrigues de Souza, falou sobre duas ocorrências que repercutiram na comunidade ao longo da última semana. O primeiro caso foi o homicídio de Airton Vicari, de 55 anos, ocorrido na última sexta-feira (25). Também, o delegado falou sobre o encontro de cadáver, verificado também na última sexta-feira, em uma boate de Garibaldi.

No primeiro caso, Clóvis afirmou que a Polícia Civil segue com diversas linhas de investigação e que não dá para descartar um possível crime de latrocínio. Ainda, segundo o delegado, não resta dúvidas de que Airton tenha sido morto no local onde seu corpo foi encontrado, em uma estrada vicinal que liga o bairro Borghetto com a comunidade de Linha Baú.

Um dia após o crime, o veículo da vítima foi encontrado nas proximidades do bairro Tamandaré, em Garibaldi. Diante do fato, a Polícia Civil encaminhou o veículo para trabalhos de perícia. Uma das hipóteses que foi levantada é de que Airton teria recebido uma chamada, uma vez que era motorista de aplicativo. Chegando ao local, foi obrigado a seguir dentro de outro veículo até o local onde foi morto. Airton Vicari, 55 anos, foi executado com diversos disparos de arma de fogo. Ele não possuía nenhum tipo de ocorrência policial.

O delegado Clóvis Rodrigues de Souza fala sobre o caso:

Também na última sexta-feira (25), a Polícia Civil de Garibaldi foi acionada para uma ocorrência de encontro de cadáver. O fato ocorreu em uma boate, nas proximidades da RSC-453 (Rota do Sol), em Garibaldi.

De acordo com Clóvis, Gabriela Siqueira Goulart, 26 anos, foi encontrada em um quarto fechado, onde normalmente mulheres que trabalham na boate passam as noites. O delegado afirmou que mesmo o local estando trancado, não foi constatado crime de cárcere privado, uma vez que todas as mulheres que trabalham no local possuem suas próprias chaves.

Ainda, há muitas câmeras de segurança no local. Todas as filmagens foram solicitadas e estão passando por análise. Até o momento não há nenhuma evidência de que tenha sido cometido algum tipo de crime no local. Segundo o delegado, é cedo afirmar se trata-se de um caso de homicídio. A investigação prossegue e o fato será elucidado nas próximas semanas.

Também, exames toxicológicos irão auxiliar na investigação. O IGP está realizando a análise de outros materiais que possivelmente irão apontar as causas da morte da jovem.

Confira o que disse o delegado:

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