Comportamento

De portas fechadas, setor gastronômico de Bento pede maior segurança contra a criminalidade

Foto: Divulgação / Brigada Militar
Foto: Divulgação / Brigada Militar

Empresários do setor gastronômico de Bento Gonçalves tem demonstrado preocupação com a insegurança que permeia os estabelecimentos.

Especialmente na Avenida Planalto, via conhecida por possuir diversos bares e restaurantes no município, empresários tem relatado que seus negócios são alvos de tentativas de arrombamento e de assaltos, especialmente durante as madrugadas, e que o fato de não poder abrir as portas após às 18h e o consequente pouco movimento nos arredores, tem motivado a ação dos criminosos. Por receio, muitas das situações não são registradas em boletins de ocorrência.

O diretor do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia de Bento Gonçalves, Marcos Giordani, expressou a sua preocupação sobre a questão e afirma que a entidade se mobiliza não só pela liberdade de trabalho, mas por uma maior segurança aos estabelecimentos:

“Temos conversado com autoridades como Consepro e Brigada Militar acerca da situação. Mas infelizmente estes acontecimentos devem ser ainda mais frequentes com os estabelecimentos a portas fechadas. Além do desemprego, vai gerar mais assaltos e tentativas de arrombamento. Sem movimentação os locais acabam sendo mais visados pelos criminosos, principalmente durante a noite”, afirma.

O comando da Brigada Militar de Bento Gonçalves afirma que situações do tipo de fato não tem sido constantemente registradas via 190 e que em função disso é difícil projetar ações de combate a esses crimes. Inclusive há um indicador de redução de crimes relacionados a roubos de estabelecimentos comerciais em 20% em Bento Gonçalves, se comparado ao mesmo período de 2020.
Por outro lado, a corporação analisa a possibilidade de reforçar o patrulhamento durante as madrugas e que câmeras de vídeo-monitoramento podem auxiliar na apuração dos crimes em questão.