
O corpo do padre Fábio Thomas Piazza, foi levado até ao Santuário principal de Nossa Senhora Caravaggio, onde a despedida segue até às 15h, quando será celebrada uma missa. Após, o corpo será transladado para o distrito de Nova Milano, onde nasceu e onde será realizado o sepultamento. O sacerdote faleceu na tarde desta quinta-feira (16), aos 100 anos de idade, no Hospital Saúde, em Caxias do Sul, onde estava hospitalizado há cerca de uma semana.
A vida sacerdotal do presbítero teve início em 1950, quando foi ordenado por Dom José Barea. Sua primeira missa solene ocorreu na Igreja Matriz de Nova Milano. Mais tarde, em 1989, voltou a Nova Milano, e atuou como pároco da paróquia de Santa Cruz durante 22 anos.
Na cidade de Farroupilha, ao longo de sua vida, padre Fábio passou também pela paróquia de Caravaggio por três períodos diferentes: em 1953, como vigário, onde permaneceu por seis meses; de 1978 a 1980, como vigário auxiliar; em 1984, durante cinco anos, como administrador; e desde 2011 até os dias atuais trabalha como padre auxiliar no Santuário. Na cidade, em 1954, também foi vigário auxiliar da paróquia Sagrado Coração de Jesus, onde permaneceu por quase oito anos.
Ele também atuou nas cidades de Caxias do Sul, Cambará do Sul, Coronel Pilar, Garibaldi e Cotiporã. Além disso, também foi pároco de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, por duas vezes, em 1973 e depois em 1983.
O reitor do Santuário de Caravaggio, Padre Gilnei Fronza, lamentou a morte do amigo.
“O Padre Fabio se tornou uma referência pela sua fé e seu testemunho. Ele teve uma vida marcada pela oração, pela confissão e pela orientação espiritual de muitas famílias. Abre-se uma lacuna, ele nos deixa mas nós estamos tristes por perder ele, mas felizes por todo esse legado de fé e testemunho que ele nos deixa. O Padre Fabio sempre soube dizer muito obrigado, isso explica muito o porque ele viveu tanto, ele soube agradecer a vida e a quem estava com ele”, disse.
O sacerdote era neto de Tomaso Benedetto Radaelli, que juntamente com sua esposa, Maria Pirovena, foi um dos primeiros imigrantes italianos a chegar a Farroupilha, e tornar o local, posteriormente, o berço da imigração italiana no Estado do Rio Grande do Sul.