Cidades

Assinado contrato de concessão de rodovias da Serra

Os investimentos serão de R$ 3,4 bilhões nas estradas serranas e do Vale do Caí

Foto: Rodrigo Ziebell / Palácio Piratini
Foto: Rodrigo Ziebell / Palácio Piratini

Foi assinado nesta quinta-feira (22), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o contrato de concessão de seis rodovias da Serra e do Vale do Caí. Com isso, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) não vai mais atuar na região, deixando as praças de pedágio sob administração do Consórcio Integrasul, vencedor do leilão realizado em maio.

No total, os 271.5 quilômetros de estradas receberão investimentos de R$ 3,4 bilhões, ao longo de 30 anos. A ERS-122 e a ERS-240 serão cobertas integralmente, enquanto a RSC-287, ERS-446, RSC-453 e a BR-470 terão trechos específicos concedidos.

O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Junior, esteve presente na cerimônia e declarou que o projeto era necessário. “Queria eu, como governador, que o Estado tivesse condições de investir e manter essas rodovias mas, infelizmente, não é a condição que o RS tem“.

Segundo o secretário executivo de Parcerias do Estado, Marcelo Spilki, as praças de pedágio existentes em Flores da Cunha e Portão serão assumidas pela iniciativa privada no final de janeiro, já que existe a previsão de um período de 30 dias de transição, após a assinatura do contrato.

(O valor) da praça de Portão, aproximadamente, com o IPCA reajustado, deve ir para R$ 11,70 e de Flores da Cunha para R$ 8,19 para veículos leves“, revelou Spilki.

Entre as melhorias previstas está a construção de mais 30 quilômetros de vias marginais e a ampliação de 12 para 45 passarelas, além de sete rótulas. Uma das novidades do edital será a construção de 10 Km de ciclovias, medida inédita nas concessões de rodovias no país.

A vice-prefeita de Caxias do Sul, Paula Ioris, comemorou a assinatura. “É como um presente de Natal pra Serra. A gente merece esse projeto, esse presente, em razão da pujança que é a Serra. De tudo o que está instalado na Serra e a gente também precisa enquanto logística, enquanto turismo, enquanto um grande polo empresarial que depende dessa logística.”